BB reduz metas de crédito a pessoa física e de margem financeira bruta

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O Banco do Brasil (BB) mudou as projeções de crescimento para 2013 (“guidance”) de algumas de suas contas. Alterou os “guidances” quanto a  margem financeira bruta, carteiras de crédito de pessoa física e de agronegócio e quanto a despesas com provisões de crédito de liquidação duvidosa. 

O Banco do Brasil (BB) mudou as projeções de crescimento para 2013 (“guidance”) de algumas de suas contas. Alterou os “guidances” quanto a  margem financeira bruta, carteiras de crédito de pessoa física e de agronegócio e quanto a despesas com provisões de crédito de liquidação duvidosa. 

O BB reduziu o “guidance” (meta) para a margem financeira bruta do intervalo de 4% a 7% para o intervalo de 2% a 5%. No ano, até setembro, o realizado ficou em 2,3%. Entre todas as alterações, essa foi a mais relevante em termos proporcionais.

Segundo relatório, o desempenho da margem foi impactado, principalmente, pelo crescimento da carteira de crédito em linhas de menor risco — e, portanto, de menor margem — e pelo aumento do custo de captação.

O BB também reduziu o “guidance” a respeito da carteira de crédito de pessoas físicas. A previsão era de um crescimento entre 16% e 20%. Agora, é de 14% a 18%.

Segundo o relatório, a mudança se deve à menor demanda por parte dos clientes, principalmente nas linhas de empréstimo pessoal.

A instituição alterou o “guidance” para as provisões de créditos de liquidação duvidosa (PCLD) de 2,7% a 3,1% para o intervalo de 2,7% para 3%.

Crédito Rural

O “guidance” da carteira de crédito ao agronegócio foi aumentado do intervalo de 22% a 26% para a expectativa de crescimento entre 24% e 28%. No ano, o realizado ficou em 32,2%. 

Segundo o banco, o segmento agro registra, no ano, elevada demanda, notadamente nas linhas de investimento, agroindústria e antecipação dos recursos para safra agrícola.

Na avaliação de Ivan Monteiro, vice-presidente de Finanças do BB, dificilmente, a carteira de crédito ao agronegócio vai repetir, no ano que vem, o desempenho deste ano. 

O ano de 2013 tem sido especialmente positivo para o BB no segmento de crédito rural. 

Segundo o banco, o financiamento ao agronegócio encerrou o mês de setembro com a marca de R$ 130,1 bilhões. Esse montante é 32,2% maior do que o registrado no mesmo período de 2012 e 2,4% superior em relação a junho deste ano.

O BB manteve a sua liderança neste segmento, atingindo 65,2% conforme os dados do Sistema Nacional de Crédito Rural. Destaques para a evolução em 12 meses dos saldos das operações de Pronaf com R$ 27,1 bilhões (+21,3%), Pronamp com R$ 15 bilhões (+55,4%) e do Programa ABC com R$ 4,3 bilhões (+145,1%).

Crédito Imobiliário

Sobre o crédito imobiliário, Monteiro afirmou que 2014 será diferente em relação a 2013. “Será difícil repetir a mesma taxa de crescimento”, disse.

Em setembro deste ano, o crédito imobiliário atingiu saldo de R$ 20,1 bilhões, o que representa, expansão de 86,5% em 12 meses. 

Na carteira de imobiliário, o financiamento às empresas cresceu 97,2% em um ano, atingindo saldo de R$ 4,5 bilhões, e o financiamento às pessoas físicas cresceu 83,7% no mesmo período, com saldo de R$ 15,6 bilhões e mais 130.609 mil operações contratadas.

Retorno sobre o patrimônio

O BB apresentou retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL) de 16,3% no terceiro trimestre deste ano, levando em conta o lucro líquido contábil de R$ 2,7 bilhões. Já considerando o lucro líquido ajustado, sem iten s extraordinários, de R$ 2,6 bilhões no período, o retorno sobre o patrimônio atingiu 15,7%. A instituição prevê encerrar este ano com retorno ajustado entre 14% e 17%.

As projeções de evolução dos demais indicadores em 2013 foram mantidas. As despesas administrativas, por exemplo, devem crescer entre 5% e 8%, conforme projeção anterior. 

 

 

 

 Fonte: Valor Econômico

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