A bolsa brasileira teve, nos últimos 12 meses, o segundo pior desempenho entre os mercados das 20 principais economias emergentes. Desde junho de 2008, véspera da fase mais aguda da crise mundial, a queda foi de 52,4%, menor apenas que a da Grécia (-74,5%). Segundo analistas, a deterioração das contas públicas e externas do país contribuiu para o mau desempenho, mas não foi o único fator.
A bolsa brasileira teve, nos últimos 12 meses, o segundo pior desempenho entre os mercados das 20 principais economias emergentes. Desde junho de 2008, véspera da fase mais aguda da crise mundial, a queda foi de 52,4%, menor apenas que a da Grécia (-74,5%). Segundo analistas, a deterioração das contas públicas e externas do país contribuiu para o mau desempenho, mas não foi o único fator.
Baixo crescimento, perda de competitividade das empresas e fluxo financeiro desfavorável também contribuíram. Embora não façam uma correlação entre situação fiscal e investimento em bolsa, os especialistas deixam claro que, no atual ambiente internacional, em que começa a predominar a aversão ao risco, a deterioração das contas pesa negativamente nas decisões de investimento.
Com a eclosão da crise, todos os emergentes adotaram medidas fiscais anticíclicas para evitar recessões. "Mas a maioria dos países da América Latina retomou a trajetória de austeridade fiscal e o Brasil não", diz Pedro Martins Jr., estrategista do J.P. Morgan.
Fonte: Valor econômico