Diversos Estados e municípios mudaram a forma de cobrança pelo processamento das parcelas nos empréstimos consignados. Em geral, modelos que não exigiam remuneração ou que cobravam preços fixos pelo processamento do débito nas folhas de pagamento estão dando lugar à cobrança de taxas que variam conforme o valor do crédito. A alteração tem incomodado os bancos, que se preparam para repassar o custo adicional para o preço do crédito.
Diversos Estados e municípios mudaram a forma de cobrança pelo processamento das parcelas nos empréstimos consignados. Em geral, modelos que não exigiam remuneração ou que cobravam preços fixos pelo processamento do débito nas folhas de pagamento estão dando lugar à cobrança de taxas que variam conforme o valor do crédito. A alteração tem incomodado os bancos, que se preparam para repassar o custo adicional para o preço do crédito.
Em muitos casos, o processamento das operações tem passado do setor público para o privado, como no caso de Tocantins. Os bancos foram informados que só poderiam emprestar para os funcionários públicos se pagassem uma "taxa social", de até 2% do valor do crédito.
É para conter o avanço de práticas similares em outros Estados e municípios lugares que os bancos tentam uma solução conjunta para o problema. Está em desenvolvimento na Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP) - que pertence aos bancos - um sistema que fará a interface entre as instituições financeiras e os convênios. O sistema da CIP cobraria um valor fixo por lançamento na folha, de cerca de R$ 0,70, cifra parecida com a que o Dataprev cobra em consignados para aposentados do INSS.