Alguns custos tendem a diminuir após a aposentadoria, porém outros sobem, como contas domésticas, hobbies, viagens e o custo de cuidados com a saúde. Por isso, planejamento é fundamental.
A aposentadoria é uma etapa extremamente importante da carreira, e traz grandes mudanças em vários aspectos da vida do profissional. Um desses aspectos é o financeiro. A alteração no padrão de rendimentos é natural, e a adaptação a esse novo patamar é um desafio que pode ser vencido com tranquilidade.
Alguns custos tendem a diminuir após a aposentadoria, porém outros sobem, como contas domésticas, hobbies, viagens e o custo de cuidados com a saúde. Por isso, planejamento é fundamental.
A aposentadoria é uma etapa extremamente importante da carreira, e traz grandes mudanças em vários aspectos da vida do profissional. Um desses aspectos é o financeiro. A alteração no padrão de rendimentos é natural, e a adaptação a esse novo patamar é um desafio que pode ser vencido com tranquilidade.
O gerontólogo Claudinei Cipriano, criador do programa de preparação para a aposentadoria Academia da Vida, explica que o profissional precisa determinar o tipo de vida de que deseja desfrutar. Depois disso, terá condição de determinar a quantidade de dinheiro necessária para isso. Para Cipriano, o ideal, na maioria dos casos, é buscar manter a renda mensal próxima dos 70% daquela que era obtida na ativa.
“Alguns custos tendem a diminuir após a aposentadoria, tais como o deslocamento para o trabalho e até mesmo os gastos com roupas. No entanto, outros custos sobem, tais como contas domésticas, hobbies, viagens e o custo de cuidados com a saúde, tendendo, esse último, a aumentar com a idade”, alerta.
Cipriano afirma que o planejamento é fundamental, e, por isso, quanto mais cedo começar a preparação para a aposentadoria, mais o capital irá crescer, permitindo maior controle da situação financeira. Entretanto, nunca é tarde para começar essa preparação.
Longo prazo
O educador financeiro Conrado Navarro, autor dos livros “Dinheiro é um Santo Remédio” (Editora Gente), “Vamos Falar de Dinheiro?” (Editora Novatec) e “Dinheirama” (Editora Blogbooks Ediouro), reforça que a importância de iniciar o planejamento o quanto antes.
“Quanto mais cedo, melhor. Em termos de planejamento financeiro, o tempo é um grande aliado, pois permite que possamos construir um bom patrimônio a partir de aportes mensais menores. A sugestão é de que as pessoas comecem imediatamente a poupar para o futuro, aproveitando ao máximo a chance de separar parte de suas receitas líquidas para ter tranquilidade na aposentadoria”, afirma.
“O ideal seria que todo jovem começasse sua vida profissional separando pelo menos 10% de sua renda para projetos de vida de longuíssimo prazo, ou seja, para dali a mais de 30 anos”, complementa.
O consultor lembra que algumas despesas podem ser maiores no período da aposentadoria – como os gastos com saúde e lazer, por exemplo. Por isso, é preciso estar atento e fazer contas para garantir tranquilidade e um bom padrão de vida após a aposentadoria.
“O cálculo deve levar em conta o padrão de vida imediatamente anterior à aposentadoria, e não aquele de dez ou 20 anos antes, e as mudanças que a época traz”, destaca. “Portanto, é importante complementar a construção de patrimônio e geração de renda. Neste sentido, investimentos constantes em ativos capazes de gerar renda e uma escolha inteligente de planos de previdência privada são decisões essenciais”, conclui.
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