Os registros de inadimplência caíram 0,4% em 2013 em todo o país, descontados os efeitos sazonais, de acordo com a Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). A região Sudeste foi a única a apresentar retração (-3,4%) e, assim, a responsável por empurrar o indicador geral para baixo.
Os registros de inadimplência caíram 0,4% em 2013 em todo o país, descontados os efeitos sazonais, de acordo com a Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). A região Sudeste foi a única a apresentar retração (-3,4%) e, assim, a responsável por empurrar o indicador geral para baixo.
As elevações mais relevantes ocorreram no Nordeste (7,2%) e no Norte (4,7%). No Sul, houve aumento de 0,4% e, no Centro-Oeste, elevação de 2,0%.
Em dezembro contra novembro, os registros de inadimplência no país caíram 4,5%. Tomando apenas o mês de dezembro de 2013, os indicadores de inadimplência das regiões Nordeste e Sudeste foram os que mais caíram, respectivamente 4,7% e 5,2%, expurgados os efeitos sazonais. No Centro-Oeste, a queda foi de 2,6%, no Norte, 3,2% e, no Sul, 2,9%.
O indicador de registro de inadimplência é elaborado a partir da quantidade de novos registros de dívidas vencidas e não pagas, informada à Boa Vista pelas empresas credoras, como bancos, financeiras, prestadoras de serviços públicos (telefonia, água, luz, gás) e empresas do varejo.
O valor médio das dívidas vencidas e não pagas registradas em dezembro de 2013 foi de R$ 1.386.
Para a Boa Vista, a melhoria do quadro da inadimplência, na média, pode ser justificada pela continuidade de fatores como aumento dos rendimentos reais, baixo desemprego, entre outros. Além disso, informou a empresa em nota, em 2013 houve um grande ajuste do mercado de crédito, com credores mais seletivos e consumidores mais cautelosos.
Varejo
Quando considerada apenas a inadimplência junto às empresas do setor de varejo, o indicador apresentou queda de 1,2% do total de registros em 2013 perante o total de 2012. Dentre as regiões, a que mais se destacou no acumulado do ano foi a Centro-Oeste, com queda de 5,4%. No Sul e Nordeste, houve queda de 1,2% para ambas regiões, enquanto para as demais regiões, Norte e Sudeste, foram observadas quedas de 0,1% e 0,7%, respectivamente.