A visita de dois reis da Bélgica ao Brasil, nas décadas de 1920 e 1960, acabou se tornando um importante registro fotográfico para ambos os países. As imagens dão o tom da exposição Brasil Bélgica: Memórias fotográficas de reis belgas em visita ao Brasil. A mostra, que vai até o início de fevereiro no Congresso Nacional, é dividida em duas etapas, cada uma voltada para um dos monarcas que vieram ao país no século 20.
A visita de dois reis da Bélgica ao Brasil, nas décadas de 1920 e 1960, acabou se tornando um importante registro fotográfico para ambos os países. As imagens dão o tom da exposição Brasil Bélgica: Memórias fotográficas de reis belgas em visita ao Brasil. A mostra, que vai até o início de fevereiro no Congresso Nacional, é dividida em duas etapas, cada uma voltada para um dos monarcas que vieram ao país no século 20.
A primeira parte da mostra é dedicada ao rei Alberto I, que visitou o Brasil em 1920. O registro vai da partida do regente à Bélgica a seu retorno, passando por sua estada no Rio de Janeiro e visitas a cidades como Petrópolis, Belo Horizonte, São Paulo e Ribeirão Preto. “O monarca deixou uma imagem de rei moderno e dos novos tempos, entusiasta dos esportes e do progresso”, explica a professora Maria Izabel Branco Ribeiro, diretora do Museu de Arte Brasileira (MAB) e curadora da exposição.
A segunda etapa é mais voltada à ciência e à natureza, objeto de estudo do rei Leopoldo III no Brasil. Em quatro expedições — duas em 1962, uma em 1964 e outra em 1967 —, o monarca visitou a Amazônia e o Pantanal, acompanhado dos irmãos sertanistas Orlando, Cláudio e Leonardo Villas-Boas. A visita culminou, por exemplo, nos primeiros contatos com os índios Txicão.
Fonte: Correio Braziliense