Mercado prevê expansão tímida do investimento

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Apesar dos bem-sucedidos leilões de infraestrutura, economistas preveem um comportamento mais tímido dos investimentos em 2014, principalmente por causa da perspectiva de diminuição dos desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Apesar dos bem-sucedidos leilões de infraestrutura, economistas preveem um comportamento mais tímido dos investimentos em 2014, principalmente por causa da perspectiva de diminuição dos desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A média das projeções de 12 instituições financeiras e economistas consultados pelo Valor Data indica um avanço de 2,6% do investimento neste ano, levando em conta a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que é a medida nas contas nacionais do valor investido em máquinas e equipamentos e na construção civil. Os mais pessimistas preveem crescimento zero e os mais otimistas, expansão de 4,6%. A estimativa é que o indicador tenha aumentado 6% no ano passado.

O Programa de Sustentação do Investimento (PSI), linha de crédito do BNDES para a aquisição de bens de capital, foi relevante para impulsionar a produção desses itens, que aumentou bem mais do que a atividade geral nas fábricas no ano passado. Enquanto a produção da indústria como um todo avançou 1,6% entre janeiro e novembro de 2013, a fabricação de bens de capital cresceu 14,9%. "Muitas empresas aproveitaram o PSI para renovar máquinas e equipamentos", diz Fernando Rocha, economista e sócio da JGP Gestão de Recursos.

O setor de ônibus e caminhões, que teve um ano muito ruim em 2012 por causa da mudança no padrão dos motores, recuperou-se ao longo do primeiro semestre de 2013, com efeitos positivos sobre o investimento. Agora, está novamente com problema de acúmulo de estoque. O BNDES estima ter desembolsado R$ 190 bilhões em 2013 e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já sinalizou que em 2014 os empréstimos devem ficar mais próximos de R$ 150 bilhões. Isso implica em uma diminuição de recursos de cerca de 1% do PIB. Além disso, as taxas de juros no âmbito do PSI foram elevadas neste início de ano.

Fonte: Valor Econômico

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