IPTU e IPVA: à vista ou parcelado?

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O começo do ano é uma época de despesas fixas. Praticamente todos os que vivem nas cidades têm de pagar o Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) relativo ao imóvel em que vivem, e aqueles que possuem carros devem quitar o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Esses impostos podem ser quitados de diferentes formas: à vista (com desconto) ou parcelados. Mas qual é a melhor opção?

O começo do ano é uma época de despesas fixas. Praticamente todos os que vivem nas cidades têm de pagar o Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) relativo ao imóvel em que vivem, e aqueles que possuem carros devem quitar o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Esses impostos podem ser quitados de diferentes formas: à vista (com desconto) ou parcelados. Mas qual é a melhor opção?

O educador financeiro e escritor Reinaldo Domingos explica que essa decisão depende do perfil de cada pessoa. Ele lembra que há diferentes situações financeiras, e que cada caso deve ser avaliado de uma forma. Por isso, é preciso conhecer bem suas próprias finanças antes de tomar a decisão.

Perfis distintos

Domingos explica que as pessoas que têm dinheiro em caixa podem ser classificadas como em situação de investidoras. Nesses casos, pagar os impostos à vista é sempre uma boa opção, já que os descontos podem passar de 10% do valor total. Essa economia não seria compensada por nenhuma aplicação financeira tradicional.

“Já as pessoas que estão equilibradas financeiramente, ou seja, que não têm dívidas, mas também não têm dinheiro guardado, é melhor parcelar. Não vai haver desconto, mas também não há pagamento de juros. O ideal é se programar desde o início de 2014 e poupar todo mês para, no começo de 2015, poder quitar esses impostos à vista”, ensina.

No caso de endividamento controlado, ou seja, quando há prestações e carnês, todos sendo quitados em dia, a dica é fazer as contas e verificar se as entradas mensais comportam um novo parcelamento. Em caso de dificuldades, o ideal é buscar pequenos cortes em outras partes do orçamento para evitar sufoco.

“Existem também as pessoas que, infelizmente, estão em uma situação de inadimplência. Essas, terão de colocar em prática uma faxina financeira, não só para quitar os impostos”, alerta Domingos. “É preciso avaliar por que estamos gastando mais do que recebemos. O começo do ano é uma boa oportunidade para isso”, comenta.

 

Diferente das compras

O palestrante e instrutor de finanças pessoais André Bona explica que os parcelamentos do IPTU e do IPVA não podem ser comparados àqueles referentes a compras em lojas, já que não há a opção de quitar sem entrada – isso por que o vencimento da primeira parcela coincide com o vencimento da opção de pagamento à vista.

Ele lembra que, em alguns casos, os parcelamentos podem até mesmo ser vantajosos financeiramente, já que o dinheiro, se aplicado, pode render mais. É preciso avaliar individualmente cada situação, mas as contas relativas aos juros e valores finais determinam qual a melhor opção.

“Cada caso poderá ser diferente em função dos descontos fornecidos por cada refeitura e por cada estado. Só não use o cheque especial para isso, porque somente nesse caso, o custo será ainda maior”, conclui o consultor.

Fonte: Previ 

 

 

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