Usuário vai cobrir rombo da Assefaz

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Os mais de 96,2 mil usuários dos planos de saúde oferecidos pela Fundação Assistencial dos Servidores do Ministério da Fazenda (Assefaz) podem preparar o bolso. Diante do deficit de R$ 37,2 milhões registrado nas contas da entidade em 2012, a solução para cobrir o buraco será reduzir o número de permissões de procedimentos médicos complexos, como tratamentos não convencionais, e pesar a mão sobre os contratos que vencem a partir de julho deste ano.

Os mais de 96,2 mil usuários dos planos de saúde oferecidos pela Fundação Assistencial dos Servidores do Ministério da Fazenda (Assefaz) podem preparar o bolso. Diante do deficit de R$ 37,2 milhões registrado nas contas da entidade em 2012, a solução para cobrir o buraco será reduzir o número de permissões de procedimentos médicos complexos, como tratamentos não convencionais, e pesar a mão sobre os contratos que vencem a partir de julho deste ano.

 

Ainda em estudo, o reajuste programado pela entidade para 2013 deverá ficar em torno de 16%, praticamente o dobro do ano passado, de 8,72%. O número corresponde à variação nos custos médico-hospitalares verificada até junho de 2012, de acordo com um relatório produzido pelo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Mesmo defasado, o cálculo servirá de parâmetro para as correções que serão feitas, segundo afirmou a entidade.

 

Soluções

A má notícia faz parte de uma série de adequações que a Assefaz decidiu colocar em prática para cobrir o rombo financeiro, conforme antecipou o Correio ontem. Entre as soluções encontradas, uma propõe a diminuição de procedimentos caros que não são exigidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A Assefaz autorizava tratamentos não convencionais sem cobrar qualquer adicional do beneficiário. Agora, diante de um prejuízo que já chegou a R$ 3 milhões por mês, passará a barrar tudo o que não estiver estritamente previsto no contrato com cada beneficiário. "São medidas antipáticas, mas que servirão para equilibrar nossas contas", explicou o presidente da entidade, Hélio Bernardes.

 

Ele explicou que essas ações se devem a um cenário de forte aumento dos custos médicos-hospitalares registrado em 2012, combinado com uma maior utilização do plano de saúde pelos usuários. "Além disso", afirmou, "temos na Assefaz uma característica muito diferente do setor privado, que pode escolher e vetar o paciente que dá prejuízo, como idosos", mencionou. Como exemplo, ele citou que 42,46% dos gastos da entidade com internações e procedimentos médicos foram feitos por apenas mil clientes, de um universo de 96,2 mil beneficiários. "Desses, 80,9% são idosos", alegou.

 

A mesma explicação é dada pela União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas) para a difícil situação em que se encontram outras operadoras do setor, como Geap (que passa por intervenção da ANS) e CASSI, que só em 2012 teve prejuízo de 107,6 milhões. "O crescimento de despesa não teve repercussão só para as operadoras de autogestão, o impacto foi forte também no setor privado", alertou a presidente da Unidas, Denise Eloi. Segundo explicou, de nove operadoras privadas, oito tiveram prejuízo no último ano. "Foi um comportamento de mercado, e não apenas de administração das autogestões", contou.

Fonte: Agência ANABB

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