Belo Horizonte — Um estudo brasileiro promete, num futuro não muito distante, beneficiar a saúde de mulheres diabéticas que sofrem com alterações cardíacas na pós-menopausa. Segundo a tese de doutorado da pesquisadora Nívia Santiago, o papel cardioprotetor que o hormônio estrógeno exerce antes da menopausa é afetado em portadoras da doença crônica marcada por altas taxas de açúcar no sangue. O estudo, desenvolvido em duas fases, na Wake Forest University, na Carolina do Norte (Estados Unidos), e na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ajuda a explicar os mecanismos envolvidos com as chamadas injúrias cardíacas produzidas pelo diabetes — como hipertensão arterial e a maior chance de infarto no miocárdio — e pode levar a novas formas de tratamento.
“Diversos efeitos colaterais surgem na mulher na pós-menopausa. Mesmo quando é feita a reposição hormonal, não há garantia de que não ocorrerão problemas cardiovasculares ou o desenvolvimento de câncer de mama e de útero. A partir da pesquisa, conseguimos observar que podemos atenuar e reverter algumas dessas alterações. Obesidade e hipertensão estão diretamente ligadas ao diabetes”, explica Santiago, que se dedicou ao tema por três anos, sob orientação da professora Maria José Campagnole-Santos.
“Diversos efeitos colaterais surgem na mulher na pós-menopausa. Mesmo quando é feita a reposição hormonal, não há garantia de que não ocorrerão problemas cardiovasculares ou o desenvolvimento de câncer de mama e de útero. A partir da pesquisa, conseguimos observar que podemos atenuar e reverter algumas dessas alterações. Obesidade e hipertensão estão diretamente ligadas ao diabetes”, explica Santiago, que se dedicou ao tema por três anos, sob orientação da professora Maria José Campagnole-Santos.
Fonte: Correio Braziliense