O Senado deu resposta em 2013 a três temas polêmicos, com forte impacto na área cultural, que há muito aguardavam uma decisão do Parlamento.
O Senado deu resposta em 2013 a três temas polêmicos, com forte impacto na área cultural, que há muito aguardavam uma decisão do Parlamento.
Essas deliberações deram origem à PEC da Música (PEC 123/2011 que resultou na Emenda Constitucional 75), à proposta que alterou as regras relativas ao Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (PLS 129/2012 que resultou na Lei 12.853/2013) e ao projeto da meia-entrada –substitutivo da Câmara dos Deputados ao projeto de lei do Senado (PLS) 188/2007.
A Emenda 75, originária da PEC da Música, garante imunidade tributária para fonogramas e videofonogramas produzidos no Brasil com obras musicais de autores brasileiros ou interpretados por brasileiros e poderá reduzir os preços de CDs e DVDs ao consumidor. Depois de tramitar por quase sete anos, a proposta foi aprovada com amplo apoio no Senado, após mobilização que trouxe a Brasília alguns dos principais nomes da MPB.
A Lei 12.853/2013, originária do projeto do Ecad, define as condições de cobrança, arrecadação e distribuição dos direitos autorais sobre obras musicais. A proposta foi elaborada a partir do trabalho da CPI do Ecad, criada pelo Senado para investigar denúncias de irregularidades contra a entidade. O texto dá mais transparência à relação entre as instituições responsáveis pela arrecadação dos direitos autorais, os autores das obras e o público no que se refere à “execução pública de obras musicais, lítero-musicais e de fonogramas”.
As votações das duas propostas foram acompanhadas com a presença de diversos artistas, que vieram às dependências do Senado para participar das discussões.
Meia-entrada