Natal e a virada do ano estão batendo à porta. É hora de festas e confraternizações com amigos, colegas de trabalho e familiares. E, consequentemente, de gastos. Se engana, porém, quem acredita que essa época do ano é obrigatoriamente um tempo de gastos além da conta. É possível festejar sem pesar o bolso.
Natal e a virada do ano estão batendo à porta. É hora de festas e confraternizações com amigos, colegas de trabalho e familiares. E, consequentemente, de gastos. Se engana, porém, quem acredita que essa época do ano é obrigatoriamente um tempo de gastos além da conta. É possível festejar sem pesar o bolso.
O palestrante e consultor Julio Sergio Cardozo lembra que há uma série de tradições que acarretam alguns gastos. Presentes para parentes e amigos, participação em brincadeiras de amigo secreto e, claro, as festas, ceias de Natal e ano novo e os enfeites para a casa. Por isso, a dica é simples: planejamento.
"Somos uma sociedade consumista, estamos felizes enquanto consumimos. Isso é normal, faz parte da rotina. Mas devemos ter consciência e só consumir aquilo que podemos pagar. Comprar ceia de Natal parcelada, por exemplo, não é o ideal. A melhor opção é definir os gastos a partir daquilo que podemos pagar, se necessário trocando alguns produtos por outros mais baratos", ensina
Sem prejuízos no novo ano
Não faz mal, também, reduzir um pouco a lista de presentes. Escolher produtos mais simples e mais baratos não faz com que a pessoa que recebeu o produto se sinta menos prestigiada. Além disso, é preciso ter consciência de que só devemos presentear as pessoas mais próximas.
"Devemos lembrar que janeiro é o mês mais difícil do ano em relação a gastos, já que há impostos como Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), e também gastos com matrícula e materiais escolares, por exemplo. Por isso, os gastos do fim do ano não devem exceder o mês de dezembro", alerta.
A pedagoga Bernardette Vilhena, especialista em gestão de pessoas e pedagogia econômica, afirma que o ideal é realizar o planejamento para as festas de fim de ano com a maior antecedência possível. Entretanto, quem esteve envolvido com atividades que tomaram muito tempo e ainda não conseguiu se organizar, ainda tem tempo para festejar sem ter problemas financeiros posteriores.
“É possível economizar, sim, desde que o 13º salário não tenha sido comprometido, por exemplo. Essa é uma época em que há mais gastos, é normal. Mas, não devemos nos endividar, pois isso pode comprometer o futuro. O ideal é correr atrás de comprar produtos que se encaixem em nosso orçamento”, aponta Bernardette, colunista do site Dinheirama.
Dicas
Para garantir que as contas vão fechar, a consultora recomenda que, na hora de ir às compras, se tenha em mãos uma lista de quais pessoas vamos presentear, com os limites financeiros e as opções de compra. Outra dica importante é evitar ciladas, como as compras por impulso.
Bernardette recomenda, ainda, o envolvimento de toda a família no planejamento e elaboração dos planos. Um sonho comum – como uma viagem ou uma nova TV – pode ser realizado caso todos participem da conversa e entendam os limites da família.
“O fim do ano é uma época especial para estarmos ao lado de quem amamos e celebrar a vida. Comportamento econômico saudável traz tranquilidade durante os outros dias do ano. Cuide do seu dinheiro com atenção e discernimento”, conclui a consultora.