As informações foram divulgadas durante reunião realizada com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), as federações e os sindicatos, incluindo o de Brasília. O plano trará em seu bojo cerca de 20 mil novas comissões de 6 horas que serão disponibilizadas para trabalhadores que hoje exercem funções de 8 horas e que terão a opção de migração.
A direção do BB afirmou que nenhum funcionário será obrigado a migrar e que os eventuais passivos serão tratados com o funcionário através de Comissão de Conciliação Voluntária (CCV). A empresa não apresentou quais os cargos que serão enquadrados como 6 horas e não aceitou negociar sobre o tema.
Para as comissões que a direção do BB entende que a jornada tem que ser de 8 horas, o banco anunciou que irá extinguir a atual função e criará outra similar também 8 horas sem perda remuneratória, e dará prazo de 6 dias para o funcionário concordar ou não em assumir o cargo de 8 horas que ele estará sendo enquadrado.
O Sindicato dos Bancários de Brasília reforçou que o BB deve cumprir a jornada de 6 horas para todos os bancários, e que existem vitórias judiciais reconhecendo esse direito para bancários a partir da Responsabilidade Organizacional 4 (assessor master).
O Sindicato fará análise jurídica do plano da empresa quando ele for apresentado e implantado na segunda (28). Assim, nenhum funcionário deve tomar qualquer decisão antes dos esclarecimentos jurídicos.
Indagado pelo movimento sindical sobre as condições de trabalho depois da implementação, o BB afirmou que não irá alterar as dotações porque criará medidas para garantir a ‘eficiência operacional’.
Presente na reunião, o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Rafael Zanon, criticou a postura do banco de não negociar e nem apresentar o plano de forma detalhada. Zanon afirmou que o movimento sindical continuará com sua estratégia de luta, que vem se mostrando exitosa na Justiça, e com suas ações e atos políticos em todas as unidades da instituição financeira.
“A quebra da intransigência por parte do BB em reconhecer a ilegalidade na jornada foi fruto de nossa batalha. Estamos mobilizados para segunda 28, e entendemos que a luta pelo respeito da jornada de 6 horas deve continuar para solucionar problemas do novo plano e incluir eventuais cargos que o banco não reconheça”, destacou Zanon, que também é integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
Outros assuntos da reunião: atendentes CABB, Plano de incentivo à Aposentadoria e nova norma sobre processos disciplinares
A Comissão de Empresa dos Funcionários do BB solicitou a correção na folha de pagamento da verba referente à comissão de atendente (ABF – adicional básico de função) de Central de Atendimento Banco do Brasil (CABB). O BB ficou de averiguar o problema.
A Comissão indagou ainda a existência ou não de um plano de aposentadoria antecipada a ser lançado. Carlos Neri não quis falar sobre o tema.
Os representantes dos trabalhadores também solicitaram reunião específica para tratar da nova norma sobre processos disciplinares que tem pontos inconstitucionais e polêmicos. O BB sugeriu apresentar a nova norma ao movimento sindical e aceitou discutir as partes criticadas.
“Diante da falta de dados detalhados, buscaremos mais informações para que nenhum trabalhador seja prejudicado. Assim, poderemos dar orientações mais precisas e cobrar do banco responsabilidade na implantação do novo plano para aqueles que realmente fazem os resultados do Banco do Brasil”, afirmou o diretor do Sindicato Eduardo Araújo, que também é bancário do BB.
As informações foram divulgadas durante reunião realizada com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), as federações e os sindicatos, incluindo o de Brasília. O plano trará em seu bojo cerca de 20 mil novas comissões de 6 horas que serão disponibilizadas para trabalhadores que hoje exercem funções de 8 horas e que terão a opção de migração.
A direção do BB afirmou que nenhum funcionário será obrigado a migrar e que os eventuais passivos serão tratados com o funcionário através de Comissão de Conciliação Voluntária (CCV). A empresa não apresentou quais os cargos que serão enquadrados como 6 horas e não aceitou negociar sobre o tema.
Para as comissões que a direção do BB entende que a jornada tem que ser de 8 horas, o banco anunciou que irá extinguir a atual função e criará outra similar também 8 horas sem perda remuneratória, e dará prazo de 6 dias para o funcionário concordar ou não em assumir o cargo de 8 horas que ele estará sendo enquadrado.
O Sindicato dos Bancários de Brasília reforçou que o BB deve cumprir a jornada de 6 horas para todos os bancários, e que existem vitórias judiciais reconhecendo esse direito para bancários a partir da Responsabilidade Organizacional 4 (assessor master).
O Sindicato fará análise jurídica do plano da empresa quando ele for apresentado e implantado na segunda (28). Assim, nenhum funcionário deve tomar qualquer decisão antes dos esclarecimentos jurídicos.
Indagado pelo movimento sindical sobre as condições de trabalho depois da implementação, o BB afirmou que não irá alterar as dotações porque criará medidas para garantir a ‘eficiência operacional’.
Presente na reunião, o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Rafael Zanon, criticou a postura do banco de não negociar e nem apresentar o plano de forma detalhada. Zanon afirmou que o movimento sindical continuará com sua estratégia de luta, que vem se mostrando exitosa na Justiça, e com suas ações e atos políticos em todas as unidades da instituição financeira.
“A quebra da intransigência por parte do BB em reconhecer a ilegalidade na jornada foi fruto de nossa batalha. Estamos mobilizados para segunda 28, e entendemos que a luta pelo respeito da jornada de 6 horas deve continuar para solucionar problemas do novo plano e incluir eventuais cargos que o banco não reconheça”, destacou Zanon, que também é integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
Outros assuntos da reunião: atendentes CABB, Plano de incentivo à Aposentadoria e nova norma sobre processos disciplinares
A Comissão de Empresa dos Funcionários do BB solicitou a correção na folha de pagamento da verba referente à comissão de atendente (ABF – adicional básico de função) de Central de Atendimento Banco do Brasil (CABB). O BB ficou de averiguar o problema.
A Comissão indagou ainda a existência ou não de um plano de aposentadoria antecipada a ser lançado. Carlos Neri não quis falar sobre o tema.
Os representantes dos trabalhadores também solicitaram reunião específica para tratar da nova norma sobre processos disciplinares que tem pontos inconstitucionais e polêmicos. O BB sugeriu apresentar a nova norma ao movimento sindical e aceitou discutir as partes criticadas.
“Diante da falta de dados detalhados, buscaremos mais informações para que nenhum trabalhador seja prejudicado. Assim, poderemos dar orientações mais precisas e cobrar do banco responsabilidade na implantação do novo plano para aqueles que realmente fazem os resultados do Banco do Brasil”, afirmou o diretor do Sindicato Eduardo Araújo, que também é bancário do BB.
Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília