Imprevistos acontecem e é preciso estar preparado

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Com a proximidade da virada do ano, já é possível prever alguns gastos extras: presentes de Natal, tributos como Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), matrículas e materiais escolares. Eles pesam no bolso, mas podem ser planejados. O problema é quando surge algo inesperado. Para isso, é sempre importante manter um fundo de reserva. 

O professor e consultor Emerson Fabris, especialista em gestão familiar, afirma que, embora haja diferenças caso a caso, guardar 10% do salário é um bom começo. “A reserva de emergência deve ser colocada em uma aplicação de fácil resgate. E os percentuais podem variar de acordo com o orçamento e o patrimônio. Quem tem um patrimônio de grande liquidez, ou seja, que pode ser facilmente vendido, pode ficar mais tranquilo, se preocupando menos com a reserva”, afirma Fabris.

Diferenças caso a caso

O consultor lembra que os perfis pessoais variam muito. Por exemplo, jovens profissionais que têm bons salários e vivem com a família podem guardar cerca de 70% do que ganham, ou até mais, dependendo do caso. Já pessoas que ganham menos e que têm de pagar as contas de casa têm mais dificuldade.

Mesmo assim, uma dica que pode ser compartilhada com todos é ficar atento ao planejamento. É fundamental projetar os gastos futuros, pensando nas despesas que virão, pelo menos com um mês de antecedência. O ideal, entretanto, é fazer as contas pensando em um ano. Essa antecipação faz toda a diferença na hora de preparar o fundo de reserva, já que sabemos o quanto vamos gastar.

Para o contador Vicente Sevilha, guardar dinheiro é uma questão de disciplina, ou seja, é algo que a pessoa se acostuma a fazer. Por isso, poupar determinado percentual é uma boa ideia. “Se você decide guardar, por exemplo, 10% do que ganha, aquilo passa a ser visto quase como uma conta mensal. Esse referencial passa a ser um norte”, afirma.

“O valor de 10% é uma boa referência, já que ao final do ano, se for feita a conta, quem poupar essa quantia terá somado o valor referente ao salário de um ano, até um pouco mais. E conseguir fazer isso é muito bom”, complementa.

Imprevistos

Ele destaca que há várias situações para as quais não é possível se preparar. Um jovem casal que recebe a notícia de uma gravidez, por exemplo, passa a ter muito mais gastos. Ainda assim, todos devem ter em mente a necessidade de poupar. Se não for possível seguir a meta percentual, reservar uma pequena quantia já ajuda.

“Poupar é uma coisa que pode ser feita todo dia, independente do valor. Mesmo se você está em uma condição mais difícil e não vai conseguir cumprir sua meta, faz a diferença guardar só um pouquinho”, conclui.

Fonte: Previ 

 

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