O Brasil tem 23 milhões de idosos. A população com mais de 60 anos praticamente dobrou nas duas últimas décadas. Os avanços na medicina, com o desenvolvimento de novas terapias e medicamentos, e o advento de uma cultura de cuidados, em que as pessoas passam a investir em uma boa alimentação e atividade física, estão na base da promoção de longevidade. Mas não basta chegar à velhice com bons exames clínicos e algum comprometimento cognitivo. Interessados em viver muito, e bem, devem se concentrar na máxima: mente sã em corpo são.
Mesmo em idosos saudáveis, o envelhecimento pode vir acompanhado de alterações na memória e em outras funções cognitivas — atenção, percepção, linguagem e funções executivas. Sem contar aqueles que realmente adoecem, sendo diagnosticados com demência, uma perda global das funções cognitivas. Segundo o médico Ramon Cosenza, doutor em ciências pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e professor aposentado da instituição, o envelhecimento não é sinônimo de doença, embora venha acompanhado delas. Por isso, manter o cérebro ativo é de extrema importância para garantir um envelhecimento saudável.
“É interessante que a pessoa se envolva em atividades que mantenham o bom funcionamento cognitivo, como o estudo e a leitura, além de cuidar da saúde do corpo”, afirma. A ciência já comprovou que as pessoas costumam manter principalmente as funções que mais usaram durante a juventude. Um engenheiro que sempre lidou com trabalhos matemáticos, por exemplo, consegue manter essa habilidade quando envelhece. Caso do arquiteto Oscar Niemeyer, que, apesar de perdas em outros aspectos, com mais de 100 anos, continuava lidando com a capacidade criativa, no que mais se destacava.
O Brasil tem 23 milhões de idosos. A população com mais de 60 anos praticamente dobrou nas duas últimas décadas. Os avanços na medicina, com o desenvolvimento de novas terapias e medicamentos, e o advento de uma cultura de cuidados, em que as pessoas passam a investir em uma boa alimentação e atividade física, estão na base da promoção de longevidade. Mas não basta chegar à velhice com bons exames clínicos e algum comprometimento cognitivo. Interessados em viver muito, e bem, devem se concentrar na máxima: mente sã em corpo são.
Mesmo em idosos saudáveis, o envelhecimento pode vir acompanhado de alterações na memória e em outras funções cognitivas — atenção, percepção, linguagem e funções executivas. Sem contar aqueles que realmente adoecem, sendo diagnosticados com demência, uma perda global das funções cognitivas. Segundo o médico Ramon Cosenza, doutor em ciências pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e professor aposentado da instituição, o envelhecimento não é sinônimo de doença, embora venha acompanhado delas. Por isso, manter o cérebro ativo é de extrema importância para garantir um envelhecimento saudável.
“É interessante que a pessoa se envolva em atividades que mantenham o bom funcionamento cognitivo, como o estudo e a leitura, além de cuidar da saúde do corpo”, afirma. A ciência já comprovou que as pessoas costumam manter principalmente as funções que mais usaram durante a juventude. Um engenheiro que sempre lidou com trabalhos matemáticos, por exemplo, consegue manter essa habilidade quando envelhece. Caso do arquiteto Oscar Niemeyer, que, apesar de perdas em outros aspectos, com mais de 100 anos, continuava lidando com a capacidade criativa, no que mais se destacava.
Fonte: Correio Braziliense