Uma boa gestão financeira depende de exercícios diários em praticamente todas as atividades cotidianas. E as compras também estão diretamente ligadas a isso. Gastos que não foram planejados podem ser causadores de grandes problemas. Por isso, é importante ficar atento às compras por impulso – ou seja, aquelas que fazemos atendendo a uma vontade de momento – podem ser grandes vilãs.
Uma boa gestão financeira depende de exercícios diários em praticamente todas as atividades cotidianas. E as compras também estão diretamente ligadas a isso. Gastos que não foram planejados podem ser causadores de grandes problemas. Por isso, é importante ficar atento às compras por impulso – ou seja, aquelas que fazemos atendendo a uma vontade de momento – podem ser grandes vilãs.
O consultor André Lado Cruz, membro da equipe Professores do Sucesso, afirma que todas as compras por impulso têm impacto no orçamento. “Se a pessoa tem a tendência de comprar por impulso, também tem a tendência de não gerenciar os pequenos gastos do dia a dia, bem como o orçamento mensal. Isso pode fazer com que as dívidas se acumulem e se tornem impagáveis em algum momento”, alerta.
De acordo com Cruz, as compras por impulso acontecem por várias razões, mas em geral estão relacionadas aos sentimentos de satisfação e recompensa imediata. Para alguns, as compras podem ser uma forma de aliviar a tensão do dia a dia.
Acontece com muita gente
O hábito está relacionado a pessoas de todas as classes sociais, gêneros e idades. Quem percebe ter o problema pode ficar tranquilo, pois as soluções são simples. “Uma boa solução é esperar um ou dois dias para validar a necessidade de comprar. Outra boa dica é conversar com alguém de confiança para validar essa necessidade”, afirma André Cruz.
Para o consultor Rogério Nakata, certificado pelo Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCF), os impactos de decisões mal pensadas são inevitáveis no bolso, e podem causar efeitos negativos no ambiente familiar e no trabalho.
“É muito comum as pessoas se sentirem desmotivadas por terem a sensação de estarem trabalhando não para a realização de seus projetos de vida, mas para o pagamento de dívidas. Sendo que algumas dívidas poderiam ser evitadas se fizéssemos uma única pergunta: 'Eu realmente preciso disso?'”, alerta.
Armas da publicidade
Nakata destaca, ainda, que as propagandas e liquidações podem ser armadilhas cotidianas para todos. Ao ver um bom comercial ou um produto com preço aparentemente vantajoso, algumas pessoas realizam compras de coisas que não necessitam. Esses gastos podem comprometer os planos prioritários.
“A publicidade cria nas pessoas o desejo de comprar, mesmo que elas não precisem daquilo. Não há nada errado em estimular o mercado, o que é necessário para que a roda da economia gire. Porém, as pessoas precisam priorizar o que realmente é importante para elas, para que não se desviem de seus projetos de vida e se arrependam de não terem pensado um pouco mais antes de tomar uma decisão equivocada”, conclui.