Emprestar para o setor agrícola envolve riscos, já que se trata de uma atividade vulnerável a fatores climáticos. No entanto, esses riscos não se comparam aos observados décadas atrás. Segundo Fabio Lenza, vice-presidente de negócios emergentes da Caixa Econômica Federal, o setor tem se profissionalizado nos últimos 20 anos, no que se refere à gestão e à operação, reduzindo a perda potencial para os bancos provedores de recursos. "O setor conta cada vez mais com tecnologia, melhores técnicas de plantio e produtos como adubos e fertilizantes", afirma Lenza.
Emprestar para o setor agrícola envolve riscos, já que se trata de uma atividade vulnerável a fatores climáticos. No entanto, esses riscos não se comparam aos observados décadas atrás. Segundo Fabio Lenza, vice-presidente de negócios emergentes da Caixa Econômica Federal, o setor tem se profissionalizado nos últimos 20 anos, no que se refere à gestão e à operação, reduzindo a perda potencial para os bancos provedores de recursos. "O setor conta cada vez mais com tecnologia, melhores técnicas de plantio e produtos como adubos e fertilizantes", afirma Lenza.
O diretor do Departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wilson Vaz, avalia que a adoção de novas tecnologias foi relevante para que o segmento se tornasse mais atrativo aos bancos. Ele argumenta que os empréstimos a produtores rurais têm sido favorecidos também pelo crescimento da renda da população, que resultou em uma demanda maior por produtos alimentícios, sem contar as políticas públicas que foram fortalecidas.
A inadimplência no setor é comparativamente baixa relativa a outras carteiras. No crédito rural a empresas ficou em 0,2% em outubro, estável ante setembro e com alta de 0,1 ponto percentual na comparação em 12 meses. Já o nível de calotes entre produtores rurais familiares foi de 1,1% em outubro, com elevação de 0,1 ponto em relação a setembro e queda de 0,4 ponto em 12 meses.
Fonte: Valor Econômico