Petrobras não deve ter regra de reajuste e Vale aceita Refis

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As duas empresas de maior peso na bolsa, Petrobras e Vale, que representam 22,5% do Índice Bovespa, enfrentam decisões vitais para seu futuro. Além de envolver bilhões de reais, terão impacto não apenas nas finanças das próprias companhias mas implicações macroeconômicas relevantes.

As duas empresas de maior peso na bolsa, Petrobras e Vale, que representam 22,5% do Índice Bovespa, enfrentam decisões vitais para seu futuro. Além de envolver bilhões de reais, terão impacto não apenas nas finanças das próprias companhias mas implicações macroeconômicas relevantes.

O conselho da Petrobras analisará amanhã a proposta de nova política de preços, que garante uma proximidade maior com as cotações internacionais, apresentada pela diretoria executiva. Abarrotada de investimentos, responsabilidades e dívidas, a estatal perdeu em média R$ 5 bilhões por trimestre desde o início de 2012 ao vender gasolina e diesel para as distribuidoras por um preço mais baixo do que paga pela importação.

Responsável por domar a inflação, que persiste perto do teto da meta, o governo não concorda com a nova fórmula, resolveu adiar o problema para 2014 e deve conceder um reajuste de 5% a 6% para a gasolina neste ano. No entanto, ao subordinar os preços da Petrobras à gestão anti-inflacionária a um ponto em que a pressão sobre o caixa da empresa tornou-se insuportável, o governo de Dilma Rousseff acirrou os problemas de governança.

Cresce a insatisfação entre os acionistas minoritários, que criticam a direção da Petrobras por não dar prioridade aos interesses da companhia e de seus sócios privados. Dessa forma, o governo abre um flanco a contestações judiciais contra sua direção executiva. Por enquanto, alguns investidores recorreram a reclamação formal na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), mas começa a surgir uma preocupação no mercado quanto ao risco de ações na Justiça.

A Vale, por seu lado, antecipou a decisão que tomaria amanhã em seu conselho e resolveu aderir ao programa de perdão das dívidas referentes à cobrança de tributos sobre o lucro de controladas no exterior - que considerava indevida. A companhia pagará R$ 5,965 bilhões no fim do mês e R$ 16,360 bilhões em 179 parcelas mensais. O valor presente desse fluxo de pagamentos, segundo a Vale, é de R$ 14,425 bilhões.

Em fato relevante, a Vale informou que o pagamento será financiado pelo fluxo de caixa operacional, "não requerendo elevação de endividamento" nem "mudanças significativas" na programação financeira.

Fonte: Valor Econômico

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