Para BC, crédito desacelera por sazonalidade e mudança na composição

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O crédito está crescendo bem menos do que o visto anteriormente e parte disso decorre de fatores sazonais, afirmou o diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Anthero Meirelles. Outra parte, reflete mudança na composição da busca por financiamentos, acrescentou. 

O crédito está crescendo bem menos do que o visto anteriormente e parte disso decorre de fatores sazonais, afirmou o diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Anthero Meirelles. Outra parte, reflete mudança na composição da busca por financiamentos, acrescentou. 

O diretor conversou com jornalistas após participar de painel no V Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira, sobre o comportamento dos brasileiros e crédito responsável. 

Meirelles lembrou que o crédito a veículos, por exemplo, caiu. Mas disse que não se pode afirmar que o crédito ao consumo se reduziu, pois o consignado, que não tem direcionamento determinado, subiu, e isso pode estar sendo destinado ao consumo. Já o chamado crédito direto ao consumidor tem, sim, apresentado crescimento bem menor que o próprio consignado e o imobiliário, observou.

Segundo o diretor, há uma tendência de crescimento dos créditos de melhor garantia, portanto de menor custo e menor inadimplência. Fora isso, lembrou ele, a soma é limitada, ou seja, conforme  o crédito imobiliário começa a ocupar uma fatia cada vez maior do crédito, seja na renda das famílias ou nos recursos disponíveis, isso significa que outras modalidades perdem espaço. 

Sobre a inadimplência, que está em queda neste ano, Meirelles aponta que esse é um processo cíclico e não se acredita em reversão disso em função do movimento de alta na taxa básica de juros, a Selic, já que o crédito que aumenta é aquele de custo menor e também de menor percentual de calotes. “Não estamos vendo na margem ou nos dados antecedentes qualquer reversão na queda da inadimplência”, disse. 

Meirelles também falou sobre um desafio lançado pelo presidente do BC, Alexandre Tombini, durante a abertura do Fórum, na segunda-feira ,que trata de dar mais atenção para o lado da formação de poupança em educação financeira e não apenas na questão do crédito responsável.

O diretor apontou que o Brasil é um país que poupa pouco, seja por questões estruturais, seja por questões de renda. Mas disse que o importante é levar, também, a mensagem da relevância de poupar. “É importante que as ações de educação financeira se ocupem também da poupança”, disse. 

Fonte: Valor Econômico

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