Os juros médios cobrados pelo sistema financeiro nas suas operações de crédito subiram de 19,3% ao ano para 19,5% ao ano entre agosto e setembro, maior percentual desde agosto do ano passado (quando ficou em 19,6%), reflexo do processo de alta da Selic, que saiu de 7,25% para 9,5% ao ano.
Os juros médios cobrados pelo sistema financeiro nas suas operações de crédito subiram de 19,3% ao ano para 19,5% ao ano entre agosto e setembro, maior percentual desde agosto do ano passado (quando ficou em 19,6%), reflexo do processo de alta da Selic, que saiu de 7,25% para 9,5% ao ano.
Os dados, divulgados pelo Banco Central nesta terça-feira, mostram que, desde janeiro, quando a autoridade monetária começou a sinalizar um aperto nas condições financeiras, a taxa de juros média cobrada pelo sistema financeiro subiu 1,5 ponto percentual.
Em setembro, a alta dos juros foi mais forte nas operações contratadas com pessoas físicas, cujas taxas médias subiram 0,3 ponto percentual, para 25,5% ao ano.
No crédito a pessoas jurídicas, as taxas apontaram estabilidade em 14,7% pelo terceiro mês consecutivo.
A alta dos juros cobrados pelo sistema financeiro não é explicada pelos “spreads” bancários, que permaneceram em 11,3 pontos percentuais em setembro. O spread é a diferença entre os custos de captação dos bancos e o percentual cobrado dos clientes nos empréstimos. A resposta pode estar no custo médio de captação dos bancos, que subiu de 8% ao ano para 8,2% ao ano, entre agosto e setembro.
Nas operações de crédito com pessoas físicas, o “spread” passou de 16,6 pontos percentuais no mês anterior para 16,7 pontos percentuais em setembro. No crédito às empresas, foi verificada uma baixa de 7,2 pontos percentuais em agosto para 7 pontos percentuais.
Fonte: Valor Econômico