Apesar da desistência de algumas gigantes petroleiras, o governo aposta que haverá concorrência acirrada na disputa pelo campo de Libra, no pré-sal, no dia 21 de outubro. No entanto, assessores presidenciais temem um superágio no leilão.
Apesar da desistência de algumas gigantes petroleiras, o governo aposta que haverá concorrência acirrada na disputa pelo campo de Libra, no pré-sal, no dia 21 de outubro. No entanto, assessores presidenciais temem um superágio no leilão.
Para Libra, ficou definido em 41,65% o lucro-óleo mínimo, que é a parcela da produção oferecida à União após deduzidos todos os gastos com as atividades exploratórias. Vence quem apresentar o maior percentual. Para essas fontes, é importante que o mercado não calibre de forma "equivocada" seus lances e evite uma oferta superando 60% de lucro-óleo, patamar a partir do qual o governo avalia que pode haver comprometimento da rentabilidade do projeto. O receio é que, caso mais de 60% do petróleo sejam destinados à União, o consórcio vencedor coloque o pé no freio nas atividades exploratórias e se sinta pouco estimulado a iniciar a produção.
O governo considera provável a formação de dois ou três consórcios para a disputa. A avaliação é que tanto a Shell quanto a Total têm potencial para atuar como líderes de consórcios diferentes. As chinesas CNPC e Repsol Sinopec também poderiam encabeçar um outro grupo.
Fonte: Valor Econômico