Hoje, a partir das 18h40, as mais importantes construções de Brasília serão iluminadas em favor de uma boa causa: a prevenção contra o câncer de mama. No Outubro Rosa, a cidade vai se colorir pelo terceiro ano seguido na campanha mundial. Durante este mês, poder público e entidades vão promover ações para conscientizar e prevenir a doença, além de mostrar à população a importância do diagnóstico precoce.
À frente da Coordenação de Câncer da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF), Cristina Scandiuze explica que, ao contrário do que dita o senso comum, o autoexame não é eficaz para a detecção do câncer precoce. “É recomendado para que a mulher conheça o corpo e note mudanças, mas apenas um profissional médico qualificado pode fazer um diagnóstico depois de examinar as mamas”, alerta. Se uma mulher esperar alterações para procurar ajuda, pode ser muito tarde. “50 e 69 anos são as idades eleitas para o rastreamento”, ressalta.
Hoje, a partir das 18h40, as mais importantes construções de Brasília serão iluminadas em favor de uma boa causa: a prevenção contra o câncer de mama. No Outubro Rosa, a cidade vai se colorir pelo terceiro ano seguido na campanha mundial. Durante este mês, poder público e entidades vão promover ações para conscientizar e prevenir a doença, além de mostrar à população a importância do diagnóstico precoce.
À frente da Coordenação de Câncer da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF), Cristina Scandiuze explica que, ao contrário do que dita o senso comum, o autoexame não é eficaz para a detecção do câncer precoce. “É recomendado para que a mulher conheça o corpo e note mudanças, mas apenas um profissional médico qualificado pode fazer um diagnóstico depois de examinar as mamas”, alerta. Se uma mulher esperar alterações para procurar ajuda, pode ser muito tarde. “50 e 69 anos são as idades eleitas para o rastreamento”, ressalta.
Luciene correu atrás de exames, entrou na fila de espera da cirurgia e, depois de alguns meses de tensão, conseguiu ser operada. Os médicos encontraram 12 tumores na região do seio esquerdo. A professora passou por oito sessões de quimioterapia e 28 de radioterapia. A perda dos cabelos, segundo ela, não foi tão traumática quanto esperava. “Não sabia qual seria a minha reação ao me ver careca. Senti alívio, achei melhor do que levantar de manhã e encontrar meu cabelo no travesseiro”, afirma. Hoje, Luciene exibe cabelos com mechas loiras — mudança radical nos fios escuros de antes do tratamento.
Reconstrução
Para a professora, perder o cabelo não foi motivo de muita tristeza. Afinal, as madeixas voltaram a crescer menos de um ano depois da cirurgia. Mas a cicatriz e a mutilação do câncer abalaram muito a autoestima da mulher. “A reconstrução é fundamental. Não podemos ignorar o efeito psicológico que uma cirurgia como essa tem. Hoje, é inadmissível uma mulher ter câncer de mama e não poder se beneficiar da reconstrução imediata”, opina a médica Cristina Scandiuze. Atualmente, a legislação brasileira institui que a reparação do dano deve ser feita no ato da retirada do câncer, ou tão logo quanto for possível.
Usar uma roupa um pouco mais decotada foi uma conquista para Luciene. Ela ficou sem o seio esquerdo por três anos, até finalmente ter condições físicas de fazer as cirurgias de reconstrução. “Logo quando o médico colocou a primeira bolinha de carne, eu vi o quanto isso é importante. Parece que eu nasci de novo. Isso mexe muito com a gente”, comenta.
Fonte: Correio Braziliense