O Banco Central (BC) não deve alterar sua política de atuação no mercado cambial, definida em 22 de agosto, quando anunciou o programa de leilões diários de câmbio. Assim entendeu o mercado que acompanhou os destaques da entrevista de Tombini à imprensa internacional.
O Banco Central (BC) não deve alterar sua política de atuação no mercado cambial, definida em 22 de agosto, quando anunciou o programa de leilões diários de câmbio. Assim entendeu o mercado que acompanhou os destaques da entrevista de Tombini à imprensa internacional.
O presidente do BC afirmou que os esforços para reduzir a volatilidade externa são bem-sucedidos, que o Brasil tem estratégia para reduzir risco externo e que o país está preparado para enfrentar uma situação mais volátil à frente. Tombini não indicou mudança ou suspensão do programa de leilões de câmbio adotados há um mês com dólar a R$ 2,45. O dólar chegou a cair abaixo de R$ 2,20 e busca sustentação nesse preço, após a euforia após a decisão tomada do Federal Reserve de manter a política monetária expansionista.
O BC definiu que até 31 de dezembro, a venda diária de contratos de swap cambial de cerca de US$ 500 milhões de segundas às quintas-feiras e leilão de linha de US$ 1 bilhão às sextas-feiras - operação que consiste na venda de moeda com data determinada para recompra pelo BC. De lá para cá, o real se valorizou cerca de 8%.
Em 27 de agosto, o BC fez a rolagem de US$ 7 bilhões em contratos de swap com vencimento em 1º de outubro. Mas não necessariamente antecipará a substituição de outros resgates. As decisões serão tomadas a cada momento a depender das condições dos mercados.
Fonte: Valor Econômico