Mais de 80 milhões de brasileiros estão na internet

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Vicente Oliveira tem 70 anos e sempre trabalhou como comerciante. Antonio Vitor, 12 anos, é neto dele. As quase seis décadas que separam o nascimento de ambos parecem, agora, ser bem menos tempo. O motivo? A internet. Quando avô e neto estão longe, a rede os aproxima. Quando estão juntos, também.

Vicente Oliveira tem 70 anos e sempre trabalhou como comerciante. Antonio Vitor, 12 anos, é neto dele. As quase seis décadas que separam o nascimento de ambos parecem, agora, ser bem menos tempo. O motivo? A internet. Quando avô e neto estão longe, a rede os aproxima. Quando estão juntos, também.

O avô conta que sempre trabalhou como comerciante. Se a profissão é a mesma, a forma de exercê-la mudou muito de lá para cá. E as principais mudanças estão ligadas à informática: os computadores passaram a fazer parte da rotina. Para ele, o equipamento ajuda a buscar fornecedores e aproxima a loja dos clientes. “Se eu não tivesse aprendido a mexer com computador, teria ficado para trás”, afirma.

Para o neto, o mundo sem internet nunca existiu. Antonio nasceu em 2001, quase seis anos depois de a internet ter se consolidado no Brasil. Pesquisas, educação, jogos, tudo faz parte da rotina do menino com o computador: “A internet é uma coisa muito importante na minha vida”.


Mais de 80 milhões

Antonio e Vicente fazem parte do grupo de 80,9 milhões de pessoas que usam a internet no Brasil. Os dados, referentes a um levantamento consolidado em 2012, foram obtidos pelo Centro de Estudo sobre as Tecnologias de Informação e da Comunicação (Cetic.br), e apresentados na oitava edição da pesquisa Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).

O número representa 49% da população brasileira, segundo dados oficiais. Em 2008, a proporção era de 34%. Isso quer dizer que, para cada duas pessoas que usavam a rede no país há cinco anos, hoje há três.  A região com maior crescimento de internautas no período foi a nordeste, que passou de 32% para 38%. A líder, sudeste, subiu de 53% para 55%.


Ampliação

Para que o número de pessoas com acesso à rede aumente, o Cetic faz algumas recomendações. Uma ideia é a desoneração de mecanismos com acesso à internet (como foi feito recentemente pelo poder público com smartphones) e a ampliação técnica do acesso nas zonas rurais por parte das operadoras.

Com a penetração da internet no país, crescem também as redes sociais, como Facebook, Twitter ou Orkut, que são usadas por 73% dos internautas brasileiros. Elas estão bem cotadas em todas as classes econômicas. O levantamento do Cetic mostrou que na classe A, 78% dos usuários da web estão nas redes sociais. Nas classes D e E, o percentual é de 69%.

"Essa atividade de uso das redes sociais ocorre praticamente de forma independente do nível socioeconômico. Populações das classes A, B, C, D e E usam de forma muito parecida o Facebook e o Orkut", concluiu Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br.

Fonte: Previ 

 

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