Nem mesmo um telefonema de 20 minutos do presidente americano Barack Obama, realizado nesta segunda-feira, 16, em meio a um dia complicado para os Estados Unidos — que sofreu com mais um tiroteio, agora em Washington, que deixou um saldo de 13 mortos —, dissolveu o mal-estar provocado pelo escândalo de espionagem envolvendo os EUA, o espião, e o Brasil, o alvo da espionagem. A presidente Dilma Rousseff reiterou, nesta terça-feira, 17, sua decisão de não realizar a visita de Estado, pré-agendada para 23 de outubro, aos EUA — no fim de semana, a decisão de não viajar já havia sido tomada pela madnatária, mas, diante do telefonema de Obama ontem, criou-se um impasse.
Nem mesmo um telefonema de 20 minutos do presidente americano Barack Obama, realizado nesta segunda-feira, 16, em meio a um dia complicado para os Estados Unidos — que sofreu com mais um tiroteio, agora em Washington, que deixou um saldo de 13 mortos —, dissolveu o mal-estar provocado pelo escândalo de espionagem envolvendo os EUA, o espião, e o Brasil, o alvo da espionagem. A presidente Dilma Rousseff reiterou, nesta terça-feira, 17, sua decisão de não realizar a visita de Estado, pré-agendada para 23 de outubro, aos EUA — no fim de semana, a decisão de não viajar já havia sido tomada pela madnatária, mas, diante do telefonema de Obama ontem, criou-se um impasse.
Nesta terça, em nota, o Palácio do Planalto justificou da seguinte maneira o adiamento da visita: “Tendo em conta a proximidade da programada visita de Estado a Washington — e na ausência de tempestiva apuração do ocorrido, com as correspondentes explicações e o compromisso de cessar as atividades de interceptação — não estão dadas as condições para a realização da visita na data anteriormente acordada.”
O governo brasileiro deixou claro que, enquanto não for elucidada e resolvida a questão da espionagem, a viagem não se realizará.
"As práticas ilegais de interceptação das comunicações e dados de cidadãos, empresas e membros do governo brasileiro constituem fato grave, atentatório à soberania nacional e aos direitos individuais, e incompatível com a convivência democrática entre países amigos. O governo brasileiro confia em que, uma vez resolvida a questão de maneira adequada, a visita de Estado ocorra no mais breve prazo possível, impulsionando a construção de nossa parceria estratégica a patamares ainda mais altos", diz, ainda, a nota do Palácio do Planalto.