BC nega omissão em denúncias de liquidações de bancos

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Em resposta a reportagem publicada pela revista “Época”, o Banco Central (BC) publicou em seu site uma nota de esclarecimento. Edição da revista que chegou ontem à noite às bancas diz que o BC foi omisso diante de denúncias em liquidações de bancos. A autoridade diz que “repele, rejeita e repudia veementemente todas as ilações e afirmações mentirosas”.

Em resposta a reportagem publicada pela revista “Época”, o Banco Central (BC) publicou em seu site uma nota de esclarecimento. Edição da revista que chegou ontem à noite às bancas diz que o BC foi omisso diante de denúncias em liquidações de bancos. A autoridade diz que “repele, rejeita e repudia veementemente todas as ilações e afirmações mentirosas”.

A reportagem afirma que dois diretores do Banco Central – Sidney Marques (liquidações) e Anthero Meirelles (fiscalização) – foram informados sobre a relação entre executivos do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e a IMS, empresa contratada para prestar serviços na liquidação do banco Cruzeiro do Sul.

O alerta ao BC teria chegado em fevereiro de 2012, durante a liquidação do banco Morada. A reportagem traz a troca de correspondências entre executivos do FGC, o liquidante do Morada e funcionários do BC. As cartas e e-mails mostram que dois ex-executivos do FGC, Celso Antunes e José Lattaro, tentaram firmar a contratação de duas empresas para gerir os créditos do Morada, a M7 e a Interbank. Antunes foi sócio da Interbank. Depois, M7 e Interbank se fundiram, dando origem à IMS. Sidney Ferreira, então liquidante do Morada, foi contrário à contratação. Depois de uma série de troca de correspondências, Antonio Carlos Bueno, atual presidente do conselho de administração do FGC, enviou em 1º de março de 2012 uma carta aos diretores do BC Meirelles e Marques, reclamando do liquidante.

Em sua nota, o BC afirma que os diretores “não foram informados de quaisquer ‘atividades’ ilícitas ou não de dirigentes do FGC não foram informados de quaisquer “atividades” ilícitas ou não de dirigentes do FGC”. O BC também diz que as empresas M7 e Interbank não foram contratadas pelo Morada.

O BC também diz que o BC não tem ingerência sobre o FGC, uma entidade privada, nas contratações de serviços e nas operações que realiza com instituições financeiras.

Em longa nota publicada em seu site, o BC também traz as respostas que a autoridade deu às perguntas feitas pela revista “Época”. Nela, o diretor Marques afirma que “os fatos trazidos ao conhecimento do BC até este momento não encerram indícios de irregularidades dos atos de liquidantes do Banco Morada ou de dirigentes do FGC”. O diretor também diz que 80% dos créditos do Morada pertenciam a terceiros, não cabendo ao “BC opinar sobre sua administração”.

Perguntas endereçadas ao presidente do BC, Alexandre Tombini, foram respondidas pelo procurador do BC, Isaac Ferreira. O procurador afirma que Tombini não tinha conhecimento dos trâmites de contratação de empresas ligadas aos ex-diretor-executivo do FGC, Celso Antunes.

 

 

Fonte: Valor Econômico 

 

 

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