EUA também investigaram Petrobras, diz "Fantástico"

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A Petrobras também foi espionada pelo governo americano, segundo reportagem apresentada na edição de ontem do programa "Fantástico", da TV Globo. De acordo com a reportagem, documentos ultrassecretos entregues pelo ex-analista da Agência de Segurança Nacional Americana (NSA) Edward Snowden comprovam que a estatal brasileira foi alvo da agência, mas não era possível saber que informações a NSA buscava e nem se conseguiu acessá-las. A rede privada de computadores da estatal teria sido espionada.

A Petrobras também foi espionada pelo governo americano, segundo reportagem apresentada na edição de ontem do programa "Fantástico", da TV Globo. De acordo com a reportagem, documentos ultrassecretos entregues pelo ex-analista da Agência de Segurança Nacional Americana (NSA) Edward Snowden comprovam que a estatal brasileira foi alvo da agência, mas não era possível saber que informações a NSA buscava e nem se conseguiu acessá-las. A rede privada de computadores da estatal teria sido espionada.

A reportagem lembrou que a companhia guarda informações geológicas das áreas de exploração de petróleo no país, como as da camada do pré-sal. A estatal informou que não comentaria a denúncia.

No domingo passado, o Fantástico mostrou que a presidente Dilma Rousseff foi alvo direto da espionagem realizada pela NSA. Os documentos que basearam tais denúncias também foram obtidos pelo jornalista Glenn Greenwald com o ex-técnico da NSA Edward Snowden. Segundo a primeira reportagem, a comunicação entre Dilma e seus assessores, assim como dos assessores entre eles e com terceiros, foi monitorada.

Em reação, a presidente pode cancelar a visita de Estado que faria ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama em outubro. Os dois conversaram na semana passada, mas o governo brasileiro ainda espera uma reação concreta do presidente americano.

Durante entrevista, na sexta-feira em São Petesburgo, Dilma já antecipava a possibilidade de espionagem "comercial". Ela disse que na conversa com o presidente americano lembrou que o Brasil é um país sem conflitos étnicos ou religiosos e que não abriga grupos terroristas. "Como [a espionagem] não tinha nada a ver com segurança nacional, tinha a ver com fatores geopolíticos, tinha a ver com fatores estratégicos ou com fatores comerciais e econômicos", disse ela.

Fonte:  Valor Econômico

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