Brasil vai receber 4 mil médicos cubanos para atender 700 cidades

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 O Brasil vai receber 4 mil médicos cubanos nos próximos meses, 400 deles imediatamente, dentro do programa federal Mais Médicos. 

 O Brasil vai receber 4 mil médicos cubanos nos próximos meses, 400 deles imediatamente, dentro do programa federal Mais Médicos. 

Segundo informou o Ministério da Saúde nesta quarta-feira, eles serão direcionados para 701 cidades que não foram escolhidas por nenhum profissional na primeira etapa do programa, 84% delas no Norte e no Nordeste do país. 

O programa Mais Médicos foi lançado em julho pela presidente Dilma Rousseff. Um de seus focos é ampliar a presença de médicos, brasileiros ou estrangeiros, no interior do país e nas periferias das grandes cidades.

Este mês, após a constatação de que o primeiro mês de seleção do programa supriu menos de 15% da demanda por médicos, o ministro Alexandre Padilha (Saúde) afirmou que o país faria acordos internacionais para alavancar as inscrições no programa. 

Ele citou um potencial acordo com Cuba. No início do ano, o governo cubano ofereceu 6 mil profissionais ao Brasil, oferta que gerou polêmica e foi suspensa pelo governo brasileiro.

O acordo com Cuba é o primeiro a ser fechado pelo ministério. Será intermediado pela OPAS (braço da Organização Mundial da Saúde para as Américas), modalidade de acordo nova para os cubanos, que têm parcerias para o envio de médicos com outros países. 

A entrada massiva de médicos estrangeiros é rejeitada pelas entidades médicas, que criticam o fato de o governo brasileiro dispensar os médicos formados no exterior da revalidação de seus diplomas. 

Mais médicos

Na primeira rodada de inscrições, o Mais Médicos teve inscrições de 18.450 profissionais, sendo que 1.920 deles atuam no exterior (sejam brasileiros ou estrangeiros).

Desses somente 1.816 finalizaram o processo de seleção, sendo designados para 579 cidades - isso cobre somente 11,8% da demanda por 15.460 médicos feita pelos prefeitos e 16,5% das cidades inscritas no programa. 

O número, porém, ainda é preliminar. Dos 522 médicos selecionados com atuação no exterior, pelo menos 63 já foram desclassificados por problemas com a documentação. 

 

 

Fonte: Valor Econômico

 

 

 

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