Leite materno ajuda no combate a doenças

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A amamentação é uma das primeiras formas de contato entre a mãe e o bebê recém-nascido. Mais do que o estreitamento de laços, o ato também proporciona uma série de benefícios às crianças. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o leite materno é o alimento natural para os bebês. Ele fornece toda a energia e os nutrientes que o recém-nascido precisa nos primeiros meses de vida.

A amamentação é uma das primeiras formas de contato entre a mãe e o bebê recém-nascido. Mais do que o estreitamento de laços, o ato também proporciona uma série de benefícios às crianças. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o leite materno é o alimento natural para os bebês. Ele fornece toda a energia e os nutrientes que o recém-nascido precisa nos primeiros meses de vida.

Além disso, a OMS aponta que o leite materno promove o desenvolvimento sensor e cognitivo das crianças e as protege contra doenças crônicas e infecciosas, por conta dos linfócitos e imunoglobinas que ajudam o bebê a combater infecções. Outro benefício da amamentação exclusiva é que ela reduz a mortalidade infantil por enfermidades comuns da infância, como diarréia e pneumonia, e ajuda na recuperação de enfermidades.

Cuidados antes de amamentar

Os cuidados com a amamentação podem iniciar desde a gravidez. Para Alessandra Souto, enfermeira de rotina do berçário e da maternidade da Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro (RJ), é importante que essa preparação seja iniciada desde a gestação, por meio da leitura e participação em cursos de gestantes. Já Maria Lúcia Futuro Muhlbauer, da ONG Amigas do Peito – criada com intuito de ajudar as mães na hora da amamentação –, aponta que conversar com outras mães e pessoas de confiança também pode ajudar.

A OMS recomenda que a primeira mamada do bebê aconteça logo na primeira hora de vida. De acordo com Alessandra, esse estímulo inicial favorece a produção de colostro. “O colostro é um alimento rico em células de defesa e protege o bebê contra doenças”, explica a enfermeira.

Maria Lúcia afirma que se no período imediato após o parto o bebê mamar ou ao menos ficar em contato com o peito da mãe, o seu reflexo de “pega” é fortalecido e até suas condições vitais estimuladas. “Dessa forma, ele também se mantém aquecido com o calor materno, como quando estava do lado de dentro”, destaca.

Entretanto, segundo um estudo publicado em 2008 nos “Cadernos de Saúde Pública", da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e realizado por pesquisadores da Secretaria Municipal de Saúde de Queimados (RJ), da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Fiocruz, a amamentação demora cerca de dez horas para ser iniciada após a cesárea, enquanto no parto normal, o tempo médio é de quatro horas. A pesquisa apontou que apenas 22,4% das mães que fizeram o parto natural conseguiram amamentar na primeira hora.

Tempo de amamentação

A enfermeira Alessandra aponta que a amamentação deve ser mantida exclusivamente por, no mínimo, seis meses e pode ser estendida até os dois anos de idade, de acordo com a disponibilidade da mãe e o interesse do bebê.

“Amamentar exclusivamente até que o bebê tenha capacidade de engolir comida pastosa sem riscos é um cuidado que deve ser buscado, apoiado e estimulado. Isso ocorre por volta dos seis meses de idade. Ao fazer isso, há uma diminuição na chance de adoecimento. Prolongar a amamentação até os dois anos de idade já é, inclusive, recomendação da Organização Mundial da Saúde”, conclui Maria Lúcia.

Fonte: Previ

 

 

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