Pesquisa encomendada pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot) com 1.020 pessoas — entre pedestres e motoristas —, no Rio de Janeiro e em São Paulo, revela que, para 84% dos entrevistados, o celular é a principal distração ao volante. Mas existem outras: mudar a estação de rádio ou faixa de CD, ouvir música alta, fumar, ficar muito próximo do veículo da frente, prestar atenção a anúncios, pedestres ou ciclista na beira da via.
O estudo conclui que os autores em potencial têm conhecimento do risco que a conduta distraída gera e, ainda assim, não evitam o comportamento. Nesse cenário, “somente um choque de ordem e uma contínua campanha de alerta poderá fazer com que as pessoas se conscientizem”, aponta a pesquisa. Entre as consequências da falta de atenção, os entrevistados citaram o risco de colisão com o carro da frente, o atropelamento de pedestres, a não percepção de buracos, quebra-molas e sinalizações na via e o atropelamento de um animal. Entre os 554 motoristas entrevistados, 48% admitiram ter passado por uma situação de risco ao volante em função da falta de atenção
Fonte: Correio Braziliense