Os grandes bancos contam às dezenas o número de agências depredadas nos últimos dois meses, desde que ganharam força as manifestações de rua. Uma grande instituição contabiliza mais de 60 agências de sua rede danificadas total ou parcialmente. Numa estimativa conservadora, isso representa prejuízo de quase R$ 20 milhões. Os recursos para cobrir as perdas têm saído do caixa dos bancos mesmo, porque as instituições não estão seguradas para esses eventos.
Os grandes bancos contam às dezenas o número de agências depredadas nos últimos dois meses, desde que ganharam força as manifestações de rua. Uma grande instituição contabiliza mais de 60 agências de sua rede danificadas total ou parcialmente. Numa estimativa conservadora, isso representa prejuízo de quase R$ 20 milhões. Os recursos para cobrir as perdas têm saído do caixa dos bancos mesmo, porque as instituições não estão seguradas para esses eventos.
Os bancos têm evitado tratar esse assunto no âmbito da Febraban, a federação que reúne as maiores instituições, para evitar a politização do tema. Têm receio de serem vistos como contrários às manifestações. Em conversas informais, os bancos têm dito que se tornaram alvo preferencial dos manifestantes porque têm um grande volume de lojas de rua e com fachada em vidro.
Segundo o executivo de um grande banco, a maior perda decorre da quebra de caixas eletrônicos (ATM, na sigla em inglês).