Investimento brasileiro no exterior aumenta 60%

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De janeiro a junho, as empresas com sede no Brasil fizeram investimentos diretos no exterior de US$ 11,3 bilhões. Esse valor, que representa um aumento de 60% em relação ao mesmo período do ano passado, mostra que as companhias brasileiras retomaram o processo de internacionalização que, após uma onda em 2010 e 2011, havia perdido fôlego ao longo de 2012. A expansão dos negócios brasileiros no exterior decorre, em parte, do cenário interno mais morno, que desestimula investimentos, e de problemas de competitividade no país, como a inflação e os custos.

De janeiro a junho, as empresas com sede no Brasil fizeram investimentos diretos no exterior de US$ 11,3 bilhões. Esse valor, que representa um aumento de 60% em relação ao mesmo período do ano passado, mostra que as companhias brasileiras retomaram o processo de internacionalização que, após uma onda em 2010 e 2011, havia perdido fôlego ao longo de 2012. A expansão dos negócios brasileiros no exterior decorre, em parte, do cenário interno mais morno, que desestimula investimentos, e de problemas de competitividade no país, como a inflação e os custos.

O Brasil passou a ser neste ano uma importante fonte de investimentos feitos por montadoras de veículos e fabricantes de autopeças no exterior. Só no primeiro semestre, quase US$ 1 bilhão saíram do país com essa finalidade, valor recorde, mas ainda inferior às remessas de lucros às matrizes no período, de US$ 1,5 bilhão. São recursos direcionados a aportes de capital adicionais em subsidiárias, aquisições ou criação de novos negócios. Esses investimentos do setor foram os maiores da indústria de transformação no semestre e se aproximam dos realizados pela indústria petroleira, a que mais investe fora do país, com US$ 1,1 bilhão.

Os números do Banco Central registram essas transações, mas não detalham os destinos do capital, nem as companhias envolvidas. As montadoras não comentam. Analistas de mercado, porém, afirmam que as filiais brasileiras assumiram uma participação mais ativa nos financiamentos de operações no exterior, principalmente na América do Sul. Isso, dizem, ocorre à medida que as matrizes, em crise na Europa ou em recuperação nos Estados Unidos, reduzem o apoio financeiro para os negócios na região.

"Essa é a nova política das matrizes na crise", diz Stephan Keese, sócio da consultoria Roland Berger. Cada região deve ser responsável por seus próprios investimentos. A General Motors (GM), em Detroit, por exemplo, não manda mais dinheiro para a subsidiária no Brasil. Tem a expectativa de que a GM daqui possa realizar, por ela mesma, os investimentos.

Fonte: Valor Econômico

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