Músico de formação erudita, com bons serviços prestados à MPB, o violonista paraense Sebastião Tapajós demorou a assimilar a guitarrada, estilo musical hoje predominante em seu estado e que reverberou pelo país, conquistando muitos admiradores. Mesmo atento ao trabalho de precursores, como os mestres Cordeiro, Curica, Pinduca, Solano e Vieira, inicialmente não se entusiasmou com o gênero.
De tanto ouvir, acabou assimilando-a e recriando à sua maneira, que vai além de dois acordes, com harmonia mais elaborada. O resultado disso é o Aos da guitarrada, CD que lança em Brasília, nas apresentações que faz desta quarta a sexta-feira, às 21h, no Espaço Cultural do Choro, pelo projeto Tributo a Baden Powell, acompanhado por outros três violonistas, o argentino Sergio Ábalos (radicado em Belém) e os brasilienses Henrique Neto e George Costa.
Em mais de 50 anos de carreira, Tapajós transformou-se em cidadão do mundo. Embora radicado no Rio de Janeiro, entre 1964 e 1996, sempre teve muitos compromissos no exterior, principalmente na Europa, onde fez a Alemanha de base. Boa parte da sua extensa discografia — algo em torno de 55 títulos — foi lançada naquele país. “Há 24 anos, voltei a morar em Santarém, minha cidade natal, e vou com frequência a Belém. Com os novos tempos e a moderna tecnologia, posso resolver tudo em minha região. É certo, porém, que ultimamente, tenho viajado menos”, diz.
Músico de formação erudita, com bons serviços prestados à MPB, o violonista paraense Sebastião Tapajós demorou a assimilar a guitarrada, estilo musical hoje predominante em seu estado e que reverberou pelo país, conquistando muitos admiradores. Mesmo atento ao trabalho de precursores, como os mestres Cordeiro, Curica, Pinduca, Solano e Vieira, inicialmente não se entusiasmou com o gênero.
De tanto ouvir, acabou assimilando-a e recriando à sua maneira, que vai além de dois acordes, com harmonia mais elaborada. O resultado disso é o Aos da guitarrada, CD que lança em Brasília, nas apresentações que faz desta quarta a sexta-feira, às 21h, no Espaço Cultural do Choro, pelo projeto Tributo a Baden Powell, acompanhado por outros três violonistas, o argentino Sergio Ábalos (radicado em Belém) e os brasilienses Henrique Neto e George Costa.
Em mais de 50 anos de carreira, Tapajós transformou-se em cidadão do mundo. Embora radicado no Rio de Janeiro, entre 1964 e 1996, sempre teve muitos compromissos no exterior, principalmente na Europa, onde fez a Alemanha de base. Boa parte da sua extensa discografia — algo em torno de 55 títulos — foi lançada naquele país. “Há 24 anos, voltei a morar em Santarém, minha cidade natal, e vou com frequência a Belém. Com os novos tempos e a moderna tecnologia, posso resolver tudo em minha região. É certo, porém, que ultimamente, tenho viajado menos”, diz.
Fonte: Correio Braziliense