Para Copom, é apropriado continuar com ajuste das condições monetárias

Tamanho da Letra:

(Atualizada às 9h55) O Comitê de Política Monetária (Copom) disse entender ser apropriada a continuidade do ritmo de ajuste das condições monetárias em curso, conforme ata da última reunião divulgada nesta quinta-feira. Ao justificar esse entendimento, o comitê reproduziu diagnóstico feito na ata anterior sobre inflação elevada, dispersa e resistente. E agregou diagnóstico de que efeitos secundários da depreciação cambial “podem e devem” ser limitados pela adequada condução da política monetária.

(Atualizada às 9h55) O Comitê de Política Monetária (Copom) disse entender ser apropriada a continuidade do ritmo de ajuste das condições monetárias em curso, conforme ata da última reunião divulgada nesta quinta-feira. Ao justificar esse entendimento, o comitê reproduziu diagnóstico feito na ata anterior sobre inflação elevada, dispersa e resistente. E agregou diagnóstico de que efeitos secundários da depreciação cambial “podem e devem” ser limitados pela adequada condução da política monetária.

Tal avaliação reforça a percepção, já existente no mercado, de que ao menos mais uma elevação de 0,5 ponto percentual será feita na taxa básica de juro no seu encontro no fim de agosto. Na semana passada, a Selic foi reajustada em 0,5 ponto percentual, passando de 8% para 8,5% ao ano.

A observação está no parágrafo 27 do documento e substitui a justificativa dada na ata sobre a reunião anterior. 

Esse é o trecho que descreve a visão do Copom sobre a taxa de câmbio: “Importa destacar ainda que, para o Comitê, a citada depreciação cambial constitui fonte de pressão inflacionária em prazos mais curtos. No entanto, os efeitos secundários dela decorrentes, e que tenderiam a se materializar em prazos mais longos, podem e devem ser limitados pela adequada condução da política monetária”.

A novidade sobre o tema da inflação no documento foi a avaliação mais detida à influência do câmbio sobre o comportamento dos preços. O colegiado reconhece a depreciação cambial como fonte de pressão inflacionária de curto prazo, mas pondera que os chamados efeitos secundários “podem e devem ser limitados pela adequada condução da política monetária”. 

A ata traz ainda que um aumento da projeção de inflação em 2014 no cenário de referência do BC. Portanto, continua acima da meta central de 4,5%. Para 2013, a projeção não se alterou em relação ao valor considerado no encontro anterior, realizado em maio. Esse cenário de referência leva em conta as hipóteses de manutenção.

Fonte: Valor econômico

Boletim Eletrônico

Inscreva-se em nosso Boletim Eletrônico para manter-se informado.

Mensagem da AFABB-DF

Associação com 21 anos (2000 - 2021) de atuação permanente na defesa e preservação dos interesses dos associados, o que determina nossa razão de ser!

Sempre mais forte com sua participação,

A AFABB-DF

Contato

 O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
 +55 61 3226 9718 | 3323 2781
 Setor Bancário Sul | Quadra 02 | Bloco A | Edifício Casa de São Paulo | Sala 603 | Brasília/DF | CEP: 70078-900