Estudante de medicina terá de atender dois anos no SUS, diz Mercadante

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Em seu discurso durante o lançamento do programa “Mais Médicos”, com a presença da presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que será feita uma mudança nos cursos de medicina.

De acordo com o ministro, com a nova política, todos os estudantes de medicina do Brasil ficarão dois anos trabalhando no SUS após sua formação. Quer dizer, além de cursarem os seis anos, hoje previstos, alunos que ingressarem na graduação, no início de 2015, trabalharão dois anos na rede pública de saúde antes de conseguirem o registro definitivo de médico.

Nesse período extra, chamado de "2º ciclo" pelo governo, o médico continuará em formação, trabalhando exclusivamente em postos de saúde, prontos-socorros e no Samu, sempre vinculado à instituição de ensino original, e receberá, para isso, uma bolsa do Ministério da Saúde e cujo valor ainda não foi definido — a expectativa é que fique entre R$ 3 mil e R$ 8 mil.

Mais vagas

Mercadante também afirmou, nesta segunda-feira, 8, que a oferta de matrículas de cursos de medicina está aquém do que o país precisa. Segundo ele, a intenção do governo é expandir a oferta de cursos de medicina pelo país, atualmente concentrados no Sul e Sudeste, de acordo com Mercadante.

A meta até 2017, no âmbito do novo programa, é criar mais 11 mil vagas em cursos de medicina.

“Queremos desconcentrar os cursos de medicina”, disse o ministro em seu discurso. “Precisamos ampliar a oferta no Nordeste, Norte e Centro-Oeste”, acrescentou.

O governo também se propõe a contratar 50 mil novos servidores para a rede de hospitais universitários, além de construir outros cinco novos hospitais universitários.

Médicos importados

O ministro também afirmou que haverá um controle rigoroso do governo na supervisão de médicos estrangeiros que serão contratados por meio de seleção para regiões onde não existam profissionais brasileiros para atuação.

“Queremos que venha para o Brasil todo médico que quiser, mas com a mesma qualidade dos médicos que formamos no Brasil”, disse Mercadante.

Fonte: valor econômico 

 

 

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