O Brasil e a Rússia são as duas principais economias que mostram “inflexão negativa de crescimento”, de acordo com os indicadores compostos avançados (ICA) da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), concebidos para antecipar mudanças na atividade em relação à sua tendência.
O Brasil e a Rússia são as duas principais economias que mostram “inflexão negativa de crescimento”, de acordo com os indicadores compostos avançados (ICA) da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), concebidos para antecipar mudanças na atividade em relação à sua tendência.
“O crescimento do Brasil está desacelerando”, confirmou por sua vez o vice-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Zhu Min, antecedendo a revisão que o fundo fará nas suas projeções globais de expansão global.
“O mercado financeiro tem sido volátil nos últimos tempos, mas se estabilizou, o que é uma boa noticia”, afirmou. “Estamos vendo que o Brasil tomou políticas para estabilizar o crescimento, o que é bom”.
Em todo caso, afirmou Zhu, os emergentes precisam se preparar para a demanda mais fraca globalmente.
A OCDE aponta sinais divergentes em torno da expansão econômica entre os principais países. Indica uma melhora limitada no crescimento da maioria das economias desenvolvidas, mas estabilização ou desaceleração da atividade nos principais emergentes.
Os ICA para os EUA e o Japão continuam a apontar consolidação do crescimento. Na Alemanha, a maior economia europeia, a expansão da atividade deve ser de acordo com seu potencial. A OCDE vê “inflexão positiva” do crescimento na Itália, mas os indicadores não permitem antecipar nenhuma mudança significativa na situação econômica da França.
No Reino Unido, Canadá e na China, os indicadores mostram crescimento próximo de sua tendência normal. Para a Índia, a avaliação é de possível “inflexão positiva”. Já no Brasil e na Rússia, a OCDE apontam uma desaceleração do crescimento.
Fonte: Valor econômico