Dizem que ele toca com o coração. No caminho da música, os dedos de Luan Calisto de Oliveira, de 12 anos, se equilibram nas cordas de um violino. Aluno de uma escola pública do Gama e morador da cidade de Valparaíso de Goiás — localizada no Entorno do Distrito Federal —, o garoto teve de recorrer à força de vontade para superar uma barreira fisiológica e, assim, aprender a dominar o instrumento.
Desde o nascimento, a cegueira tomou conta de um dos olhos. Do lado esquerdo, uma janela sem imagens dá lugar a uma prótese. Do direito, embora entre luz, a visão é parcial, comprometida pelo glaucoma — doença que leva à atrofia progressiva do campo visual. Mesmo assim, há um mês e meio, Luan se arrisca a construir melodias. Ainda não sabe reproduzir uma música completa, mas se aproveita da grande habilidade que tem em decorar pequenos trechos de memória, sem a ajuda privilegiada das partituras.
Como ele, 29 alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11, do Gama, têm aulas duas vezes por semana. Muitos, de baixa renda, desvendam um universo desconhecido até então, cheio de timbres e harmonias novas. As primeiras turmas nasceram no início deste ano, integrando um projeto-piloto da instituição. Antes do violino, os estudantes tiveram contato com violão e com aparelhos de percussão e de sopro.
Dizem que ele toca com o coração. No caminho da música, os dedos de Luan Calisto de Oliveira, de 12 anos, se equilibram nas cordas de um violino. Aluno de uma escola pública do Gama e morador da cidade de Valparaíso de Goiás — localizada no Entorno do Distrito Federal —, o garoto teve de recorrer à força de vontade para superar uma barreira fisiológica e, assim, aprender a dominar o instrumento.
Desde o nascimento, a cegueira tomou conta de um dos olhos. Do lado esquerdo, uma janela sem imagens dá lugar a uma prótese. Do direito, embora entre luz, a visão é parcial, comprometida pelo glaucoma — doença que leva à atrofia progressiva do campo visual. Mesmo assim, há um mês e meio, Luan se arrisca a construir melodias. Ainda não sabe reproduzir uma música completa, mas se aproveita da grande habilidade que tem em decorar pequenos trechos de memória, sem a ajuda privilegiada das partituras.
Como ele, 29 alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11, do Gama, têm aulas duas vezes por semana. Muitos, de baixa renda, desvendam um universo desconhecido até então, cheio de timbres e harmonias novas. As primeiras turmas nasceram no início deste ano, integrando um projeto-piloto da instituição. Antes do violino, os estudantes tiveram contato com violão e com aparelhos de percussão e de sopro.
Fonte: Correio Braziliense