Os mercados globais sofreram na quinta-feira (20) um dos piores tombos dos últimos dois anos, ainda refletindo os efeitos na véspera da indicação do BC dos EUA (Fed) de que a era do dinheiro barato está chegando ao fim.
Os mercados globais sofreram na quinta-feira (20) um dos piores tombos dos últimos dois anos, ainda refletindo os efeitos na véspera da indicação do BC dos EUA (Fed) de que a era do dinheiro barato está chegando ao fim.
No Brasil, o câmbio foi o principal afetado. Mesmo após intervenções do BC que somaram US$ 6 bilhões, o dólar subiu 3,42%, a maior alta desde setembro de 2011. A moeda foi a R$ 2,252, maior valor desde abril de 2009.
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Desde que o Fed sinalizou pela primeira vez, em maio, que iria acabar com os estímulos nos próximos meses, foi ante o real que o dólar teve a maior valorização (10,7%) entre as principais moedas globais. O peso mexicano vem a seguir, com alta de 8,5% em 30 dias.
O FMI disse que já observa o movimento e que até agora avalia a atuação do BC brasileiro como pontual. "As reservas internacionais brasileiras são adequadas, se mantidos os padrões, para evitar tumulto no mercado", disse à Folha um porta-voz do FMI.
BOLSAS
A Bovespa acabou sendo o ponto fora da curva. Depois de chegar a ceder mais de 4% pela manhã, a Bolsa brasileira foi retomando o fôlego e fechou em alta de 0,67%.