Protestos no país reúnem mais de 220 mil pessoas

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Um total de dez capitais - São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Maceió, Fortaleza, Salvador, Belém Vitória, Curitiba e Belo Horizonte - e Brasília foram palco de manifestações que levaram ontem às ruas mais de 220 mil pessoas. Além de mais manifestantes, os movimentos ganharam novos espaços. Os protestos não se restringiram às capitais e aconteceram em cidades como Poços de Caldas e Juiz de Fora (MG), Londrina e Foz do Iguaçu (PR), e Novo Hamburgo (RS).

Um total de dez capitais - São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Maceió, Fortaleza, Salvador, Belém Vitória, Curitiba e Belo Horizonte - e Brasília foram palco de manifestações que levaram ontem às ruas mais de 220 mil pessoas. Além de mais manifestantes, os movimentos ganharam novos espaços. Os protestos não se restringiram às capitais e aconteceram em cidades como Poços de Caldas e Juiz de Fora (MG), Londrina e Foz do Iguaçu (PR), e Novo Hamburgo (RS).

O alvo dos protestos não foi apenas a tarifa de ônibus. Houve críticas a gastos públicos com a Copa das Confederações e protestos contra a corrupção e a falta de recursos na saúde e educação. A maior parte das manifestações aconteceu de forma pacífica, mas houve confronto com a Polícia Militar (PM) em Belo Horizonte e em Brasília. Na capital mineira, a PM usou cavalaria e bombas de gás para dispersar a multidão. Segundo a PM, cerca de 15 mil pessoas se reuniram na área da Pampulha.

Segundo o major Gilmar Luciano, porta-voz da PM, os confrontos começaram quando um grupo tentou transpor os limites de segurança em torno do estádio do Mineirão, onde as seleções da Nigéria e do Taiti se enfrentavam. Policiais avançaram com cavalos e lançaram bombas de gás lacrimogêneo e houve quebra-quebra. Duas agências bancárias e uma concessionária de veículos tiveram fachadas depredadas, afirmou Luciano, que acusou "2%" dos que estavam nas ruas de cometerem atos de vandalismo. No centro, houve protestos e avenidas importantes foram fechadas, mas o clima foi menos tenso. O balanço feito pela polícia contabilizava dois feridos e cinco detidos, até o fechamento desta edição. Nos protestos, houve críticas contra os gastos para os jogos da Copa das Confederações e contra o preço do ônibus.

Em Brasília, o movimento foi acompanhado pela PM, reforçada por efetivo de 400 homens e viaturas extras, inclusive tropa de choque. Um grupo dentre os 5 mil manifestantes tentou ocupar a rampa de acesso ao Congresso Nacional, mas foi reprimida com gás de pimenta e cassetetes. Manifestantes mais exaltados foram detidos. O protesto teve centenas de pessoas usando rostos pintados e criticou gastos excessivos do governo nos estádios da Copa das Confederações, além de falta de recursos para saúde e educação. Na capital baiana, pelo menos 5 mil pessoas participaram de mobilização em solidariedade às manifestações contra aumento de tarifas e pediu também melhoria nos transportes. Em Maceió, o foco foi a redução da tarifa de ônibus, reajustada recentemente de R$ 2,30 para R$ 2,85 e mantida no menor valor por decisão judicial. Em Fortaleza, a PM calcula que houve participação de 1 mil pessoas. Faixas e cartazes traziam mensagens de solidariedade aos feridos nos protestos de São Paulo e Rio. Em Vitória, as palavras de ordem foram contra a corrupção e a favor da tarifa zero.

Na região Norte do país, 5 mil manifestantes foram às ruas de Belém pedir melhorias no sistema de transporte coletivo. No Sul, em Curitiba, a PM estima em 5 mil os participantes do protesto. O movimento pediu que o valor da tarifa de ônibus seja reduzido dos atuais R$ 2,85 para R$ 2,60 de segunda a sábado e de R$ 1,50 para R$ 1, aos domingos.

Fonte: Valor econômico 

 

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