O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), criado pela autoridade monetária para antecipar a tendência do Produto Interno Bruto (PIB), aponta que a economia do país cresceu 0,84% em abril na comparação com o mês anterior, já descontados fatores sazonais.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), criado pela autoridade monetária para antecipar a tendência do Produto Interno Bruto (PIB), aponta que a economia do país cresceu 0,84% em abril na comparação com o mês anterior, já descontados fatores sazonais.
A alta foi mais acentuada do que a média das apostas das 13 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data. As projeções variaram entre queda de 0,3% e avanço de 1,2% e a média das previsões ficou em avanço de 0,6%.
Sem ajuste sazonal, o IBC-Br teve alta de 2,7% em abril ante março, informou o BC na manhã desta sexta-feira.
Em março sobre fevereiro, o indicador subiu 1,07%, na série com ajuste, uma revisão do dado divulgado no mês passado - que foi de alta de 0,72%.
Na comparação de abril com o mesmo mês de 2012, o indicador do BC apresentou avanço de 7,3% nos números sem ajustes sazonais (o melhor critério, já que se trata de períodos iguais do ano). Com ajuste sazonal, o índice subiu 4,85%.
No acumulado do ano, o IBC-Br registrou alta de 3,2% na versão sem ajustes, ante o mesmo período do ano passado.
Já o IBC-Br médio de 12 meses acumulados em abril aumentou 1,57% quando comparados os períodos terminados em março deste ano e em março de 2012.
O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços). A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores acrescida dos impostos sobre produtos.
O PIB, por usa vez, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.
O BC, no Relatório de Inflação de março, divulgou uma estimativa de expansão do PIB de 3,1% neste ano. Já para os analistas de mercado, consultados para o Boletim Focus da última semana, o crescimento será de 2,53%. Depois da divulgação de expansão de 0,6% no primeiro trimestre na comparação com os três últimos meses de 2012, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu que o governo vai revisar para baixo a previsão de crescimento para este ano – atualmente em 3,5%.
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