Países começam a adotar medidas para evitar desvalorização de moedas

Tamanho da Letra:

Economias emergentes começaram a adotar medidas para evitar a forte desvalorização de suas moedas, em meio a inquietações sobre as consequências da retirada do afrouxamento quantitativo (QE) pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) nos próximos meses. Ontem, o Banco Central do Brasil tirou o IOF sobre posições vendidas no mercado de câmbio futuro, depois de, na semana passada, isentar o estrangeiro do tributo nas aplicações de renda fixa. O BC já vinha atuando nos últimos dias com a oferta de contratos de swap tradicional, operação que tem o efeito de uma venda de dólares no mercado futuro.

Economias emergentes começaram a adotar medidas para evitar a forte desvalorização de suas moedas, em meio a inquietações sobre as consequências da retirada do afrouxamento quantitativo (QE) pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) nos próximos meses. Ontem, o Banco Central do Brasil tirou o IOF sobre posições vendidas no mercado de câmbio futuro, depois de, na semana passada, isentar o estrangeiro do tributo nas aplicações de renda fixa. O BC já vinha atuando nos últimos dias com a oferta de contratos de swap tradicional, operação que tem o efeito de uma venda de dólares no mercado futuro.

Na Ásia, o Banco Central da Indonésia aumentou a taxa sobre depósitos "overnight" em 25 pontos base para 4,25% ao ano, para sustentar a moeda sem diminuir o nível de reservas internacionais. E a Índia fez intervenções para proteger a rúpia.

Para a consultoria Capital Economics, de Londres, autoridades de outros emergentes deverão considerar novos movimentos. Basta observar a desvalorização de 20 entre 24 moedas de emergentes que formam uma cesta de divisas. A baixa ante o dólar americano foi de 2,5% na média desde a metade de maio. A maior queda foi do rand da África do Sul e da rúpia da Índia, com depreciações de 8,5% e 5,5% respectivamente. A rúpia da Indonésia registra o pior desempenho entre as moedas de emergentes da Ásia nos últimos 12 meses, e só não se desvalorizou mais em razão de intervenções do BC local.

Para a Capital Economics, o tamanho e a rapidez das recentes baixas nas moedas dos emergentes, no rastro de saídas de recursos, pegou de surpresa o mercado.

A consultoria avalia que a maioria dos emergentes pode tolerar a saída de recursos. Em alguns países, o movimento pode ser até benéfico, caso do Peru, Colômbia e Chile, onde se observa uma modesta baixa em relação ao dólar americano, situação que favorece a posição competitiva dessas economias. Outra questão é a inflação, caso em que Brasil e Índia são apontados como os mais vulneráveis. Na Europa do Leste, a rápida acumulação de dívidas em euros e franco suíço em meados de 2000 continua a ser uma grande fonte de vulnerabilidade. Hungria e Croácia são os mais expostos.

Na Europa, cresce a expectativa de que o Fed comece a diminuir suas compras de ativos em setembro e termine com as operações no primeiro semestre de 2014.

Fonte: Valor econômico 

 

Boletim Eletrônico

Inscreva-se em nosso Boletim Eletrônico para manter-se informado.

Mensagem da AFABB-DF

Associação com 21 anos (2000 - 2021) de atuação permanente na defesa e preservação dos interesses dos associados, o que determina nossa razão de ser!

Sempre mais forte com sua participação,

A AFABB-DF

Contato

 O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
 +55 61 3226 9718 | 3323 2781
 Setor Bancário Sul | Quadra 02 | Bloco A | Edifício Casa de São Paulo | Sala 603 | Brasília/DF | CEP: 70078-900