Corrida de rua

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O esporte que vem crescendo como opção saudável para a busca da qualidade de vida.

O esporte que vem crescendo como opção saudável para a busca da qualidade de vida.

As corridas de rua chegaram ao Brasil a partir dos imigrantes ingleses, se popularizaram, e hoje atraem milhares de novos adeptos. Com provas tradicionais, como a São Silvestre, e o surgimento de novas etapas patrocinadas por grandes empresas, aumenta o número de pessoas que procuram a modalidade. Os benefícios são diversos, como o aprimoramento das funções cardiovasculares e respiratórias, perda de peso e melhora na qualidade de vida. Mas quais são os cuidados necessários para evitar lesões e até problemas mais graves, como infartos?

O boom das corridas de rua

Depois de quase um século de evolução lenta, as corridas de rua passaram a ser praticadas em massa. Oboom da modalidade ocorreu depois que o médico norte-americano Kenneth Cooper publicou o famoso “Teste de Cooper”, em 1970. Ele criou uma tabela que mede o desempenho dos corredores em velocidade constante, com índices que variam de acordo com a idade, sexo e seu desempenho (profissional ou amador).

A partir desse marco, a modalidade vem crescendo em todo o mundo, com um número cada vez maior de atletas. Por essa razão, a São Silvestre – mais tradicional corrida de rua do país – teve o número máximo de participantes atingido em sua última edição: 17 mil corredores.

Atualmente, provas de cinco e 10km são as mais procuradas, seguidas pelas mais longas, como as de Meia Maratona (21 km). Para o futuro das corridas de rua, Mariana Almeida, coordenadora da consultoria Rio 10, especializada em eventos esportivos, aposta em inovação. “Essas provas mais procuradas funcionam como realizações pessoais. Para um futuro próximo eu acredito no destaque das corridas que apresentarem algum diferencial, seja no tema, no percurso (local de realização), ou mesmo na forma de disputa”, aponta.

Cuidados necessários

Hoje, as provas mais famosas ainda estão nos grandes centros - especialmente Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA) – mas, muitas cidades pequenas também realizam corridas de rua.

“Há um tempo, participei de uma corrida em Cachoeiro de Itapemerim, no Espírito Santo. A cidade é pequena, tem menos de 250 mil habitantes. Se tem prova, é porque têm pessoas querendo correr”, diz Gabriela Cianotto, médica residente e praticante do esporte. Gabriela também dá dicas para aqueles que estão começando.

“Correr não é pegar o tênis e sair por aí. Tem todo um preparo, com médicos, nutricionistas e profissionais especializados. O ideal é que o iniciante procure auxílio profissional, com especialistas em corrida ou mesmo o professor da academia. É importante que se tenha cuidado com as articulações dos membros inferiores - quadris, joelhos e tornozelos – por se tratar de uma atividade de impacto. É fundamental que as corridas sejam aliadas a exercícios de fortalecimento muscular”, afirma a médica.

Todos os especialistas e praticantes concordam quando o assunto é prevenção. A consulta a um cardiologista é indispensável para quem pretende correr. É o caso da professora de educação física Bruna Andrade, que sempre pede para que seus alunos utilizem um frequencímetro, que serve para o monitoramento da frequência cardíaca. Bruna, que acompanha corredores desde 2009, diz que mesmo com o acompanhamento nos treinos, não se pode abrir mão da consulta a um médico. “Não podemos pular etapas. Primeiro o aluno tem que estar com a situação clínica regularizada, para depois começar a treinar”, orienta.

Marina Almeida comenta que a corrida traz inúmeros benefícios para seus praticantes, mas ela destaca o quanto a prática contribui para perda de peso, melhoria da capacidade cardiorrespiratória e manutenção do bem-estar. Esse último em função da liberação de endorfina.

“O ideal é que o iniciante procure auxílio profissional, seja uma equipe de corrida, ou mesmo o professor da academia para lhe dar algumas dicas. Caso isso não seja possível, recomendo começar devagar: caminhada ou corrida lenta e sem abusar da distância. Uma dica valiosa é comprar um bom tênis para evitar problemas no futuro”, afirma a professora de educação física consultora de projetos esportivos.

Fonte. Previ 

 

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