A intenção inicial é se divertir. Mas, principalmente para um público que se distrai há mais tempo, os jogos eletrônicos podem ir além. Idosos que brincam com joguinhos de computador, videogames e tablets, além de se manterem mais ativos, evitam o surgimento ou o agravamento de doenças neurológicas, dizem especialistas. “A indicação desses jogos é bastante favorável para idosos e os resultados são promissores. Possibilitam um tipo de atividade que vence o sedentarismo”, explica Vicente Paulo Alves, diretor do mestrado em gerontologia da Universidade Católica de Brasília (UCB).
Maria Augusta Menezes, de 77 anos, costumava ter problemas com equilíbrio. “Eu tenho tremor essencial. Eu me tremia toda e não tinha agilidade nas pernas. Por isso, caía muito”, explica. Depois de quase dois anos treinando com jogos de realidade virtual, ela conta que consegue manter o equilíbrio e até já se permite certas estripulias. “Você não imagina como eu melhorei. Outro dia, subi uma escada até o sótão da minha casa para consertar o boiler”, orgulha-se.
A intenção inicial é se divertir. Mas, principalmente para um público que se distrai há mais tempo, os jogos eletrônicos podem ir além. Idosos que brincam com joguinhos de computador, videogames e tablets, além de se manterem mais ativos, evitam o surgimento ou o agravamento de doenças neurológicas, dizem especialistas. “A indicação desses jogos é bastante favorável para idosos e os resultados são promissores. Possibilitam um tipo de atividade que vence o sedentarismo”, explica Vicente Paulo Alves, diretor do mestrado em gerontologia da Universidade Católica de Brasília (UCB).
Maria Augusta Menezes, de 77 anos, costumava ter problemas com equilíbrio. “Eu tenho tremor essencial. Eu me tremia toda e não tinha agilidade nas pernas. Por isso, caía muito”, explica. Depois de quase dois anos treinando com jogos de realidade virtual, ela conta que consegue manter o equilíbrio e até já se permite certas estripulias. “Você não imagina como eu melhorei. Outro dia, subi uma escada até o sótão da minha casa para consertar o boiler”, orgulha-se.
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Em pesquisa defendida no último dia 8 na Universidade de São Paulo (USP), a fisioterapeuta Keyte Guedes avaliou o uso do Wii Fit como estratégia auxiliar de tratamento. Percebeu, entre os benefícios, a melhora de aspectos cognitivos — atenção, memória, concentração, planejamento, tomada de decisão e cálculo —, o que se deve possivelmente à contextualização e ao estímulo visual proporcionados pelo videogame. “A atenção é altamente explorada e reforçada nesses jogos. Além disso, eles são criados para ser divertidos e motivadores”, explica. A possibilidade de tornar as seções menos monótonas e de encontrar um tipo de treinamento mais individualizado — sistematizando a intensidade da prática e duração do exercício — também surge como atrativo.
Fonte: Correio Braziliense