Padrões de comportamentos podem prejudicar o seu sucesso

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Em sua obra “Inteligência Positiva”, o coach americano Shirzad Chamine afirma que o processo de sabotagem da mente humana está ligado à grande parte dos fracassos. Para Jô Furlan, programador neurolinguístico e treinador comportamental, “a falta de foco e a procrastinação costumam ser alguns dos mais poderosos comportamentos observados num processo de autossabotagem”.

Em sua obra “Inteligência Positiva”, o coach americano Shirzad Chamine afirma que o processo de sabotagem da mente humana está ligado à grande parte dos fracassos. Para Jô Furlan, programador neurolinguístico e treinador comportamental, “a falta de foco e a procrastinação costumam ser alguns dos mais poderosos comportamentos observados num processo de autossabotagem”.

Os pensamentos negativos são sabotadores íntimos, defende o coach americano Shirzad Chamine, com mais de 30 anos de experiência e presidente da CTI, uma das maiores instituições de treinamento e preparação decoaches do mundo.

Em sua obra “Inteligência Positiva”, Chamine afirma que apenas 20% das equipes e dos indivíduos alcançam seu verdadeiro potencial e atribui ao processo de sabotagem da mente humana a grande parte dos fracassos. Ele parte da premissa que a mente humana é a maior aliada de cada indivíduo e, paradoxalmente, também a pior. Para ele, os sabotadores internos estão sempre em atividade, mas é possível identificá-los e assim enfraquecê-los, melhorando significativamente a ação do cérebro a favor do indivíduo.

Jô Furlan, programador neurolinguístico e treinador comportamental, explica que autossabotagem podem ser pensamentos, emoções e comportamentos. “Como eles estão extremamente interligados, pois um pensamento ativa uma emoção que gera um comportamento, então, qualquer um desses três elementos pode fazer com que você trabalhe contra você mesmo. Isso é autossabotagem”, afirma.

Furlan diz que muitas vezes esse processo acontece naturalmente, pois há pessoas que têm medo do sucesso, da felicidade e de tantas outras coisas que podem ser comprometidas quando se entra num processo de autossabotagem. A dica dele é perguntar a si mesmo se o pensamento-emoção-comportamento está te levando na direção de seus sonhos, objetivos e metas ou vai comprometer de alguma forma as possibilidades de ser bem-sucedido no que se deseja para a sua vida. “A falta de foco e a procrastinação costumam ser alguns dos mais poderosos comportamentos observados num processo de autossabotagem”, alerta.

Em “Inteligência Positiva”, Chamine busca identificar os principais sabotadores e como dominá-los. Entre os tipos mais comuns estão o crítico, o controlador, a vítima, o hiper-realizador e o prestativo, que ele define da seguinte maneira:

O perfeccionista: “Um perigoso inibidor humano, pois, com o passar do tempo, o indivíduo irá perceber que algo sempre pode ser melhorado ou aprimorado, o que poderá resultar em um importante processo de insatisfação e incômodo. O resultado provável será a desmotivação e a baixa produtividade. O perfeccionismo é uma dessas características que parece virtude, mas está mais para um defeito”.

O hiper-realizador: “Necessitar de realizações constantes é um caminho perigoso com o olhar apenas para o curto prazo. A autoestima é a forma como vemos a nós mesmos e é necessário desenvolver um olhar mais profundo e responsável para aumentar nosso grau de satisfação e o senso de realização”.

O que foge das tarefas difíceis e não prazerosas: “É válido fugir em certos momentos. Você manteria na sua empresa alguém que só quer fazer o que gosta e é mais agradável? Isso é incoerente, uma vez que para o jogador ter êxito em um esporte ele teve que se superar, sair da zona de conforto inúmeras vezes. O mais prazeroso pra ele, provavelmente, é a prova (jogo) e a vitória. Mas para atingir isso com certeza teve que fazer coisas difíceis e, às vezes, até mesmo desagradáveis. Não existe grande realização sem grande superação”.

A vítima: “Tem as pessoas para quem não importa o que aconteça, elas serão sempre as vitimas. Mudam de trabalho, pois o chefe a perseguia e, passado alguns meses, ela percebe que o novo chefe ou um companheiro de trabalho estão a perseguindo de novo. É o coitadinho, a vítima. Outros tipos são pessoas que expõe demais suas emoções, ficando mais vulneráveis a colegas de trabalho maldosos que usam isso para magoar e afetar sua produtividade. Esse é um dos riscos das políticas de competitividade muito agressivas”.

O controlador: “Uma das grandes palavras da gestão moderna é delegar e compartilhar responsabilidades. Sei que existem pessoas que não sabem lidar com esse conceito. Porém, delegar é hoje uma das mais importantes ferramentas de liderança. Ser controlador é ultrapassado, limitador, improdutivo e incompatível com os sistemas de gestão mais modernos”.

Fonte: Previ 

 

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