Analistas estimam lucro da Cielo em R$ 611 milhões

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SÃO PAULO - A vantagem das baixas expectativas é a chance de uma surpresa positiva. Quando divulgou seus resultados do quarto trimestre, a diretoria da credenciadora de cartões Cielo, que captura transações eletrônicas no varejo, deu um recado claro: a expansão de seu resultado em 2013 seria comedida. Na ocasião, afirmou que seu lucro líquido cresceria entre 7% e 10% no ano, ante uma alta de 27,9% em 2012. Contudo, entre analistas do setor de cartões, há quem calcule que o desempenho da credenciadora no primeiro trimestre vai dar sinais de que o ano não será tão fraco assim.

SÃO PAULO - A vantagem das baixas expectativas é a chance de uma surpresa positiva. Quando divulgou seus resultados do quarto trimestre, a diretoria da credenciadora de cartões Cielo, que captura transações eletrônicas no varejo, deu um recado claro: a expansão de seu resultado em 2013 seria comedida. Na ocasião, afirmou que seu lucro líquido cresceria entre 7% e 10% no ano, ante uma alta de 27,9% em 2012. Contudo, entre analistas do setor de cartões, há quem calcule que o desempenho da credenciadora no primeiro trimestre vai dar sinais de que o ano não será tão fraco assim.

A Cielo deve apresentar lucro líquido de R$ 611,8 milhões no primeiro trimestre, segundo a média das estimativas de cinco bancos que acompanham a ação da companhia. Isso equivale a um avanço de 7,91% em relação ao primeiro trimestre de 2012, quando o lucro da companhia foi de R$ 567 milhões. O Credit Suisse é a instituição mais otimista, apostando em um resultado de R$ 630 milhões (11% de avanço anual). Na ponta oposta, o Deutsche Bank espera lucro de R$ 579 milhões (incremento de apenas 2%). A companhia divulga seu balanço amanhã, após o fechamento do mercado.

“Os resultados do primeiro trimestre devem apontar para uma expansão mais rápida no lucro, sustentando nossa avaliação de um crescimento de, ao menos, 15% em 2013”, escreveram analistas do Credit Suisse em relatório. O J.P. Morgan também trabalha com uma estimativa de aumento do lucro de 13% para a Cielo em 2013 superior à projeção da empresa.

A análise do Credit Suisse nota que os riscos competitivos neste momento favorecem a Cielo, já que seus principais concorrentes, Redecard e Santander, têm expandido suas operações de forma gradual. Na semana passada, representante do Santander afirmou que não pretende sacrificar rentabilidade em sua operação de cartões para ganhar mercado, sinal de que não deve mostrar ousadia na briga por grandes redes de varejo.

Há um consenso, porém, de que a Cielo deve perder mercado para os concorrentes, reforçado inclusive pela administração da companhia. “Consideramos que a Cielo perderá cerca de 7,5% de participação em volume financeiro acumulado no período de 2013-2015”, escrevem os analistas do Citi, em relatório.

Na divulgação do desempenho do quarto trimestre, a Cielo não fez projeções, mas sinalizou que seu volume financeiro cresceria em ritmo inferior ao do mercado em 2013, que deve avançar entre 15% e 18% no ano. A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) calcula que o volume transacionado pelo setor deva crescer 16,9% em 2013, a R$ 847 bilhões, depois de ter fechado 2012 movimentando  R$ 724,3 bilhões (avanço de 18% em relação a 2011).

Fonte: Valor econômico

 

 

 

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