VARIEDADES :: 20130507 GESTÃO DO TEMPO

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Gestão do tempo

Gestão do tempo

Especialistas dão dicas de como administrar o tempo na aposentadoria e usar o relógio a seu favor.

“Meu dia precisa ter 48 horas”. Essa afirmação é usada frequentemente pelas pessoas. Sendo o tempo considerado um bem precioso, fazer uma boa gestão dele é um bom negócio por diversos aspectos. E, na fase da aposentadoria, quando a agenda fica menos agitada, o que representa administrar o tempo?

Gerenciamento do tempo

Eduardo Drummond, psicólogo clínico e coach, com atuação nas cidades do Rio de Janeiro (RJ) e Niterói (RJ), comenta que as pessoas muitas vezes se esquecem de quantificar o valor do tempo ou de considerar o custo de oportunidade do uso do mesmo.

“Basicamente, nós dividimos nosso tempo em três categorias: tempo investido em trabalho, na nossa vida pessoal e dormindo. Na realidade, um bom gerenciamento de tempo começa com o planejamento do dia, sabendo quais os objetivos devem ser alcançados, o que é necessário delegar ou negociar para atingir esses objetivos, de gerenciar com eficácia as interrupções e priorizar o que gera resultado. A pergunta que aconselho a todos a se fazerem é: quanto tempo do meu dia passo fazendo o que gera valor?”.

Para Drummond, esse valor pode ser investir em um projeto pessoal, entregar uma demanda do trabalho, investir em qualificação profissional, ter tempo com a família, com os amigos, para o lazer, realizando exercícios físicos ou para relaxar.

“É normal, quando surge a aposentadoria, que o indivíduo passe por uma fase de adaptação e estranhamento. O tempo parece maior e, muitas vezes, o aposentado se sente um pouco perdido. Às vezes, a sensação de não estar trabalhando, a mudança de rotina e hábitos pode levá-lo momentaneamente a uma sensação desconfortável. Essa fase requer um novo condicionamento mental e social”, afirma o psicólogo.

Maria Corsino de Araújo, psicóloga e psicoterapeuta reichiana da Neurofocus Psicoterapias, do Rio de Janeiro (RJ), comenta que a mudança de rotina e hábitos se faz sentir no momento da aposentadoria. Porém, se o tempo de vida laboral foi bem distribuído com as outras atividades de vida do individuo, supõe-se que esse tenha adquirido outros interesses e nesse momento terá mais tempo para desenvolvê-los, o que será interessante.

“Realmente o tempo fica maior, quando se fala das obrigações e vínculos de trabalho antes estabelecidos. As obrigações que antes tomavam tempo ocupando primazia nas agendas deixam de existir. Não há mais urgência. É tempo de desaceleração. O aposentado pode olhar para si e buscar interesses pessoais não realizados ou mesmo novos interesses, mesmo os que não tenham cunho financeiro. Tudo pode ser realizado com calma e respeito a si próprio. Há tempo para se curtir mais cada momento bonito que se descortina na vida, tudo depende de como sua vida foi aproveitada durante seu tempo laboral”, afirma Maria.

Tempo e motivação

A coach Mariella Gallo comenta que é fundamental a pessoa se preparar e buscar saber o que irá motivá-la após a vida corporativa. Para ela, não tomar esse cuidado pode ocasionar uma perda de identidade que muitas vezes leva à depressão.

“O planejamento pós-corporativo é na verdade identificar qual o plano será colocado em prática. Quem consegue se organizar em uma linha do tempo na qual visualiza o que a espera nesta sobrevida terá mais facilidade de ter uma visão estratégica ao longo do tempo”, diz Mariella.

Tempo preenchido sinônimo de cabeça saudável

Drummond comenta que pesquisadores da Universidade de Harvard publicaram em 2010 um estudo na revista Science em que mostram que em 49,6% do tempo que se passa acordado, a mente está divagando e o resultado é a infelicidade. A pesquisa mostrou ainda que os momentos em que estamos mais felizes são quando estamos produtivos. Por isso, para ele, o aposentado deve se planejar de modo a estabelecer uma nova rotina em sua vida.

Fonte: Previ

 

 

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