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Saúde Financeira: controle das dívidas

Saúde Financeira: controle das dívidas

Fazer uma dívida às vezes é necessário, mas o fundamental é não perder o controle e tampouco criar o hábito do endividamento. Para o coordenador do MBA em Finanças Corporativas e Controladoria da Fundação Mineira de Educação e Cultura (Fumeca), Alexandre Pires, o aumento do endividamento tem a ver com uma mudança recente da economia brasileira. "Com um salário mínimo forte, desemprego baixo, facilidades para se adquirir crédito, as pessoas se sentiram muito seguras para consumir nos últimos anos. Com isso, criaram novos itens de despesa fixa em seus orçamentos, como: custeio de carro, banda larga, TV a cabo, pacotes de celular, seguros, faculdades privadas, passagens aéreas e até mesmo cirurgias plásticas", observa.

Padrão de vida e controle financeiro

Para ele, não significa necessariamente que as pessoas estejam ficando mais endividadas, mas sim aumentando o padrão de gastos, que provoca o maior comprometimento da renda. 

"O perigo dessa situação em que se encontra a maioria dos brasileiros é que uma vez que a pessoa experimenta os hábitos de uma vida mais próspera, fica difícil voltar atrás e ajustar os gastos com a mesma rapidez diante de um eventual aperto financeiro. Então, muitas pessoas acabam optando por ajustar o orçamento contraindo dívidas, acreditando que a situação seja temporária. E é nessas horas que os gastos podem sair do controle e o que deveria ser provisório se transforma em permanente, abrindo a porta para o indivíduo entrar na temida bola de neve do desequilíbrio financeiro", alerta Pires.

Atenção às pequenas despesas

A professora de contabilidade e finanças pessoais do Instituto Monitor, Suelen Bevilaqua, lembra que a falta de controle financeiro, relacionada a receitas (ganho) e despesas (gastos), pode ocasionar um descontrole nas dívidas.

"Muitas vezes não são as despesas de maior volúpia que impactam no orçamento de forma negativa e sim a soma das despesas consideradas muitas vezes como irrisórias, como por exemplo, tarifas de condução, guloseimas, dentre outras. Ter um controle é indispensável para a saúde financeira de qualquer pessoa, seja ela mais ou menos favorecida, financeiramente falando", pondera.

Principais erros

Pires comenta que, o mercado bancário trabalha com o patamar de endividamento máximo aceitável de 30% da renda, mas para ele cada caso é um caso. "O endividamento saudável não pode comprometer a qualidade de vida da pessoa e virar uma tormenta, prejudicando a saúde, a vida social e a harmonia da família", ressalta.

A professora Suelen aponta alguns erros corriqueiros que provocam o descontrole: emissão de cheques pré-datados sem que se faça os devidos registros para controle de saldo, utilização de limites do cheque especial de maneira persistente como se fizesse parte do salário, entre outros.

Pires orienta quem se encontra em uma situação de descontrole das dívidas a fazer uma análise das mesmas e tomar algumas medidas como:

1. Viver dentro da sua realidade econômica;
2. Cortar as despesas supérfluas e, se possível, cortar também algumas consideradas essenciais;
3. Reestruturar o atual endividamento bancário caro por uma dívida mais barata;
4. Priorizar a liquidação de dívidas mais caras; 
5. Procurar alternativas para aumentar sua fonte de renda;
7. Criar um planejamento financeiro priorizando liquidar as dívidas com prazo e instituindo meta para atingir esse planejamento;
8. Ao passar a pior fase, concentrar seus esforços para fazer uma poupança para situações emergenciais e para não se endividar mais.
9. Investir na sua educação financeira.

Mais PREVI

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Fonte: Previ 

 

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