Polêmica entre Noel Rosa e Wilson Batista suscitou surgimento de 9 sambas

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Reza a lenda que, no Brasil, tudo termina em samba. Algumas vezes, do crioulo doido, poderia acrescentar um espírito mais ácido. No entanto, houve uma época em que de qualquer caixinha de fósforo podia nascer um samba moderno e eterno. Uma história dessa era de ouro, que merece ser evocada na passagem do centerário de Wilson Batista é a da célebre polêmica musical com outro craque, Noel Rosa, nos anos de 1933 e 1934. Noel já era um famoso, com tal magreza que, segundo ele próprio, se andasse de lado todos pensariam que estava ausente.

Wilson Batista não passava de um rapazola de 20 anos a assediar os cantores mais conhecidos em busca de emplacar alguma de suas composições nas emissoras de rádio do Rio de Janeiro. Tudo começou com um samba de Batista, que fazia a apologia da figura clássica do malandro, intitulado Lenço no pescoço: “Meu chapéu do lado/Tamanco arrastando/Lenço no pescoço/Navalha no bolso/Eu passo gingando/Provoco e desafio/Eu tenho orgulho em ser vadio”.

Noel não gostou e replicou em alto estilo, implodindo verso a verso com a mitologia do malandro desenhada por Wilson Batista: “Deixa de arrastar o teu tamanco/Pois tamanco nunca foi sandália/E tira do pescoço o lenço branco/Joga fora esta navalha que te atrapalha. Com chapéu do lado deste rata/Da polícia quero que escapes/Fazendo samba-canção/Já te dei papel e lápis/Arranja um amor e um violão”.

Reza a lenda que, no Brasil, tudo termina em samba. Algumas vezes, do crioulo doido, poderia acrescentar um espírito mais ácido. No entanto, houve uma época em que de qualquer caixinha de fósforo podia nascer um samba moderno e eterno. Uma história dessa era de ouro, que merece ser evocada na passagem do centerário de Wilson Batista é a da célebre polêmica musical com outro craque, Noel Rosa, nos anos de 1933 e 1934. Noel já era um famoso, com tal magreza que, segundo ele próprio, se andasse de lado todos pensariam que estava ausente.

Wilson Batista não passava de um rapazola de 20 anos a assediar os cantores mais conhecidos em busca de emplacar alguma de suas composições nas emissoras de rádio do Rio de Janeiro. Tudo começou com um samba de Batista, que fazia a apologia da figura clássica do malandro, intitulado Lenço no pescoço: “Meu chapéu do lado/Tamanco arrastando/Lenço no pescoço/Navalha no bolso/Eu passo gingando/Provoco e desafio/Eu tenho orgulho em ser vadio”.

Noel não gostou e replicou em alto estilo, implodindo verso a verso com a mitologia do malandro desenhada por Wilson Batista: “Deixa de arrastar o teu tamanco/Pois tamanco nunca foi sandália/E tira do pescoço o lenço branco/Joga fora esta navalha que te atrapalha. Com chapéu do lado deste rata/Da polícia quero que escapes/Fazendo samba-canção/Já te dei papel e lápis/Arranja um amor e um violão”.

Fonte: Correio Braziliense

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