Saúde Financeira: planejamento de curto, médio e longo prazos

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Há um consenso entre os educadores financeiros de que conhecer a si mesmo é importante para a consciência dos limites pessoais e planejamento de vida de cada um. Nesse contexto, buscar o equilíbrio entre receitas e despesas, razão e emoção, sonhos e concretização, respeitando as individualidades e a cultura, parece ser o caminho para que as pessoas alcancem seus objetivos.

Há um consenso entre os educadores financeiros de que conhecer a si mesmo é importante para a consciência dos limites pessoais e planejamento de vida de cada um. Nesse contexto, buscar o equilíbrio entre receitas e despesas, razão e emoção, sonhos e concretização, respeitando as individualidades e a cultura, parece ser o caminho para que as pessoas alcancem seus objetivos.

Para o professor do Centro de Economia e Administração da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), Eli Borochovicius, o planejamento financeiro é apenas uma parcela do planejamento de vida das pessoas.

"Ter dinheiro e não saber o que fazer com ele é tão desesperador quanto ter objetivos ousados e sem recursos para realizá-los. Ao preparar o planejamento de vida, não basta considerar os aspectos pessoais, é de suma importância que lembremos que o tempo passa para todo mundo e nossos pais envelhecerão, nossos cônjuges sofrerão mudanças e nossos filhos crescerão. Se pudéssemos prever o futuro, teríamos mais tempo para nos prepararmos para ele, não é verdade? A questão é que muitas coisas do futuro são certas e podemos, de fato, nos preparar”, alerta Borochovicius. O professor afirma, ainda, que ao traçar objetivos claros, por mais que haja mudanças no decorrer da vida, o futuro estará mais bem assegurado.

Organizando os objetivos
Flávio Calife, economista da Boa Vista Serviços – que opera o SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) – e professor de economia e administração da PUC de São Paulo, acredita que é fundamental que a pessoa esteja convencida de que é importante ter objetivos. Sendo assim, em uma primeira etapa, é necessário conhecer a realidade financeira detalhadamente – isso se aplica a quem tem dívidas e a quem gasta menos do que ganha.

"Entender a individualidade financeira é essencial para fazer projetos, por isso acredito que em curto prazo o objetivo deva ser conhecer o orçamento. Tendo o conhecimento e o controle dele, do que foi orçado e realizado, será possível passar para uma segunda etapa”, explica Calife.

Para o professor da PUC-Campinas é de suma importância que a pessoa separe os objetivos de curto, médio e longo prazo, pois os riscos que se pode correr com os objetivos de curto prazo são geralmente menores. Como os riscos são diferentes, os produtos financeiros destinados aos objetivos também são diferentes. Ele ainda explica que os objetivos de curto prazo são aqueles cuja necessidade de recursos é mais urgente e normalmente acontecem em um prazo não superior a um ano. Já os de médio prazo ocorrem em prazos de até cinco anos e os de longo prazo extrapolam esse tempo.

"Quanto maior o tempo disponível para se atingir o objetivo, maiores podem ser os riscos e quanto maior o risco, maior a possibilidade de retorno. Os produtos de longo prazo tendem a trazer taxas mais atrativas”, comenta.

Calife considera que em médio prazo é possível ter o controle da situação e pensar para frente, ou seja, colocar no papel os objetivos, como realizar uma viagem, poupar, comprar um carro. Já o que ele considera de longo prazo são objetivos que valorizam o cuidado com o futuro, como investimentos previdenciários, por exemplo.


Clareza e objetividade

Borochovicius usa a máxima "se não souber para onde vai, qualquer caminho serve” para ratificar a importância de se ter objetivos quando o assunto é planejamento de vida.

"Quando pergunto para uma pessoa por que deseja ficar rica, costumo ouvir como resposta que é para ter tranquilidade. Quando questiono o que é a sua tranquilidade, costumo ouvir que é para pagar as contas e poder viajar, por exemplo. Então termino explicando que o seu objetivo então não é ficar rico, mas pagar as contas de curto prazo e poupar para a realização de uma viagem. Agora, precisamos definir qual o seu custo de vida e quanto precisa para viajar”, orienta..

Mais PREVI

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Fonte: Previ 

 

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