Crédito se retrai nos grandes bancos

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A oferta de crédito foi desapontadora no primeiro trimestre e os bancos já traçam um cenário pessimista para o ano. Entre os três maiores privados - Itaú, Bradesco e Santander -, a avaliação é que os desembolsos ficaram aquém do previsto de janeiro a março, comprometendo o desempenho do ano. Em 2012, a concessão de crédito privado cresceu 7%.

A oferta de crédito foi desapontadora no primeiro trimestre e os bancos já traçam um cenário pessimista para o ano. Entre os três maiores privados - Itaú, Bradesco e Santander -, a avaliação é que os desembolsos ficaram aquém do previsto de janeiro a março, comprometendo o desempenho do ano. Em 2012, a concessão de crédito privado cresceu 7%.

 

No início de 2013, as três maiores instituições financeiras privadas anunciaram que esperavam crescer entre 11% - piso para o Itaú - e 17%, topo da expectativa do Bradesco. Embalados pelo desempenho de 2012, os bancos públicos fizeram projeções menos conservadoras. O BANCO DO BRASIL prevê que o estoque de crédito avançará de 16% a 20% e a Caixa Econômica Federal, 37,5%.

 

Segundo o Valor apurou, executivos de bancos privados estão pessimistas por três motivos. O primeiro é a dúvida sobre qual será o ritmo de crescimento da economia, cuja resposta determinará principalmente a demanda das empresas por financiamentos a seus projetos. Se o PIB não reagir e a inflação seguir em alta, ganha importância o cenário em que o desemprego reaparece, com efeitos negativos na demanda por crédito e na capacidade de pagamento das pessoas físicas.

 

Por isso, o segundo fator de preocupação é a inadimplência, ainda alta, com alguma melhora em certos segmentos, como o de veículos. O endividamento das famílias caiu, mas não o suficiente para aplacar a reticência de alguns bancos. Em janeiro, na média, 21,65% da renda líquida das famílias foi destinada a honrar dívidas financeiras, ante 21,89% em dezembro e 22,97% um ano antes, o maior percentual da série histórica.

 

O terceiro motivo do pessimismo diz respeito à resposta dos bancos diante dos calotes. Alguns começam a questionar se não exageraram na seletividade em relação aos clientes. Um filtro mais rigoroso do que o necessário pode estar impedindo a concessão de empréstimos. O Banco Central espera para 2013 uma desaceleração no mercado de crédito, com avanço de 14%.

Fonte: ANABB

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